Quando as sanções se tornam inconvenientes

Neste artigo do Jornal de Angola, é discutido um discurso recente do atual presidente do Zimbabué, Presidente Mnangagwa, no que se refere às sanções internacionais atuais sobre o país africano. Na 74.ª Assembleia Geral da ONU, o Presidente Mnangagwa solicitou a mais de 150 chefes de Estado a remoção de sanções atualmente detidas por muitas nações contra o Zimbabué por anos de violações dos direitos humanos, muitas das quais foram executadas pelo ex-presidente Mugabe. Os Estados Unidos, sendo um dos países que atualmente detêm sanções contra o Zimbabué, estão supostamente contribuindo para um crescimento económico mais lento devido à manutenção contínua das sanções, com várias outras nações semelhantes. O Presidente Mnangagwa implora pela remoção das sanções, dada a progressão política vista no país atualmente.

O Presidente de Zimbabué, Emmerson Mnangagwa

É interessante que o Zimbabué esteja a acusar os EUA e outras nações europeias de retardar o seu crescimento através de sanções, embora o Presidente ainda elogie o seu sucessor que cometeu algumas das piores violações de direitos humanos da história.

Para ler mais detalhes sobre isto evento, pôde clicar aqui.

 

 

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2 Responses to Quando as sanções se tornam inconvenientes

  1. Sofia Cardona-Diaz says:

    O dilema que Zimbabué e o seu presidente estão enfrentando e um muito grave. Eu sempre é pensado que o poder que os países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, têm sobre os países africanos é muito interessante. É uma pena que muitos dos países africanos dependem dos recursos de outros países para manter-se. Embora, eu posso imaginar que qualquer país com sanções de 150 países teria dificuldade econômica. Mas, eu acho que é interessante que o presidente Mnangagwa ainda celebre as ações do último presidente quando foram suas ações que resultaram nas sanções pelos outros países.

  2. Luciano Garcia-Baylleres says:

    As sanções que Zimbaue enfrenta hoje é devido a ações passadas que foram condenadas por outros países. Além disso, o Zimbabue recusou-se a permitir que os representantes das Nações Unidas supervisionassem as eleições. Isso desencadeou uma série de conseqüências por não aderir à carta da ONU. Por conseguinte, considero que a reacção que outros estados tinham sobre a questão é justificável.

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