O Público publicou recentemente um artigo discutindo o drama político em evolução na Madeira. Entre os dias 11 e 13 de novembro, a assembleia regional discutirá a XIII reforma do governo da Madeira. O documento de 118 páginas detalha uma série de empreendimentos políticos sendo planejados para o futuro próximo. Infelizmente, a reforma é atormentada por turbulências políticas. Este mesmo período também acolhe com agrado a primeira colisão entre PSD e CDS na Madeira. O PCP está atualmente citando que esta nova reforma exclui os verdadeiros problemas que o povo da Madeira enfrenta e que a reforma favorece a privatização de certos setores, deixando ao público baixos salários e condições de trabalho desfavoráveis.
É difícil entender verdadeiramente a espinha dorsal política e o contexto histórico dos eventos atuais na Madeira, mas o que parece claro é que o povo da Madeira precisa de ajuda e a reforma atual não parece ser uma opção viável, no momento, menos para certos políticos. Seria melhor ter as vozes das pessoas em um artigo de acompanhamento que discute seu ponto de vista sobre os eventos atuais.
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Dada a atual situação económica em Portugal após o incidente da Troika de 2008, é interessante ver essa forma de reforma que parece continuar a ignorar as questões dos baixos salários e, ao mesmo tempo, favorecendo o setor privado. É lamentável ver este tipo de reforma sendo proposto, dadas as más condições em Portugal em geral, mas também na Madeira. Como a Madeira é tão pequena, só podemos esperar que não sejam aproveitadas e que as suas vozes e questões possam surgir à superfície das questões atuais. A Madeira não deve ser usada como um peão político; é uma comunidade de pessoas que precisam de ajuda, ajuda desprovida de tentativas de ganhos políticos.