Cultura é um termo muito amplo e significa algo diferente para muitas pessoas. É fundamental para a vida como o humano. Inevitavelmente, a cultura é expressa em muitas formas, como filmes, programas de televisão, notícias, livros e muito mais. A cultura é representada nessas formas de mídia e, em minha opinião, é importante que, se os criadores da representação não são uma parte dessa cultura, eles devem envolver pessoas que são parte dessa cultura na criação dessa representação.
Os três artigos que eu li para a aula desta semana são sobre essa ideia: representação cultural. Não acho que alguém pode entender completamente uma cultura a menos que sejam parte dela. E é normal não ser parte de uma cultura e querer aprender mais sobre ela e até mesmo criar uma representação dela, como programas de televisão e filmes. Mas, se você fizer isso, você tem que reconhecer que não pode representar essa cultura com precisão sem a contribuição das pessoas dessa cultura.
Xuxa não pode representar completamente a cultura de indivíduos LGBTQIA negros, criadores não angolanos da Netlfix não podem representar completamente a história angolana, e atores brancos não podem representar completamente as vozes de personagens negros.
Questões para discussão: 1. Existe alguma “cultura” que não pode ser representada por um indivíduo humano? 2. Como você define a representação adequada ou correta de uma cultura e isso pode ser perfeito?
Oi Savannah!
Quando estava pensado em como responder a sua segunda pergunta, encontrei um artigo de Vox sobre como os filmes e programas de TV podem melhorar a representação de comunidades marginalizadas. Aprendi que existe uma profissão que se chama consultante de diversidade (diversity consultant). O que eles faz é aconselhar as companhias grandes que criam roteiros. Uma dos consultantes diz que a meta é uma representação auténtica, justa, e que humaniza os personagens. Eu acho que isso pode ser una boa definição de uma representação adequada, mas não acho que nenhum projeto pode ser perfeito porque sempre vai ser pessoas que não se identificam com a exibição.
O link que encontrei: https://www.vox.com/culture/2017/8/28/16181026/hollywood-representation-diversity-tv-movies
Oi Raquel!
Não creio que haja qualquer cultura viva neste momento que seja incapaz de ser representada com precisão. Porque para que uma cultura exista, várias pessoas precisam pertencer a ela e muito provavelmente gostariam que sua cultura fosse representada com precisãoPara representar uma cultura com a perfeição, é necessário que haja um contato direto entre os atores dos programas e a cultura que escolhem apresentar. Além disso, sempre que possível, esses estúdios devem tentar empregar pessoas que atendam às culturas que pretendem exibirOutra ótima maneira de obter insights sobre esses mundos é ler as fontes primárias que pertencem a esses grupos, como livros, diários e notas.
Eu gosto muito de sua reflexão, Savannah. Para sua segunda pergunta, eu acho que uma representação que é você nunca seria perfeita. E também para as pessoas dessa cultura, suas representações também não serão perfeitas porque todos as experiências são diferentes. Todos os coreanos-americanos não cresceram a mesma maneira e confrontaram situações diversas. Então acho que uma atuação adequada é uma onde a pessoa dez que “Eu não sou a único representador desta comunidade. Esta reflexão é da minha vida e minhas experiências vividos de ser uma pessoa ____.” Mas é importante que eles ainda estão presentados suas culturas próprios porque há algumas partes com que muitas pessoas podem relacionar. Há poder em olhar as “culturas” diferentes na tela pelas pessoas de cor que são delas mas não serão perfeita. Eu acho que este significa que a vida também não é perfeita e a cultura é só uma parte da identidade dos atores e suas audiências.
Savannah, acho que sua pergunta sobre como a representação dum grupo por uma pessoa individual mostra muito bem o problema com discutir a representação como algo que acontece uma só vez. Representar um grupo inteiro com um programa ou uma pessoa não é possível. Por isso, a representação tem que ser algo que acontece constantemente. A representação de drag queens, por exemplo, não deve ser só em “Drag Race,” mas também em outros programas e outras partes da vida. Para responder a sua segunda pergunta, acho que na representação adequada, é importante que o grupo marginalizado é o grupo que recebe os ganhos. Por exemplo, quando Netflix faz um programa sobre uma rainha angolana sem incluir os angolanos verdadeiros, Netflix ganha dinheiro por roubar a história dos angolanos. Isso não é representação mas apropriação cultural e explorar um grupo marginalizado.