Quando nós pensam em diferentes línguas, muitos dissemos exemplos como o Inglês, Português, Espanhol, Francês, ou Alemão. Apesar que todas línguagens mencionadas representam diferentes países no mundo, elas têm uma característica em comum: utilizamos nossa vozes. Seja que uma delas precisam aumentar os sonidos com a nariz ou garganta, mas a maioria das pessoas projectam suas vozes com a ajuda de seus outros sentidos como a visão e o ouvido. Mas, há pessoas que não têm todos os sentidos funcionais e é ai que uma nova linguagem entra na conversa: a língua de sinais.
Neste fim de semana, eu encontrei um artigo que falou sobre um dia dedicado a uma comunidade especial no Brasil. Eu não sabia que o dia 26 de setembro é reconhecido pelo Brasil como o Dia dos Surdos. O texto comentou como o modo da comunicação não é bém entendido pelas pessoas fora da comuniadade surda. Por exemplo, uma pessoa audição completa não reconhece que as Sinais no Brasil têm distintas características em comparação ao ASL (Linguagem Gestual Americana) e, por tanto, entramos numa categora diversa e hetergênea em línguas de sinais. O autor descreviou as vitórias da coimunidade surda como por exemplo, tendo representação nos medios de comunicação nos programas de televisão, abrindo universidades especializadas para os surdos, e fazendo esforços para educar as pessoas sobre os preconceitos falsos sobre os surdos.
Eu reconheço que preciso aprender mais sobre a comunidade surda e sua percepção sobre o orgulho das sinais e sua vida em geral. O artigo me levou a quando eu era criança na primaria e fui elegida como uma Patrulha de Segurança (Safety Patrol). Minha responsabilidade era ajudar aos meninos do departamento “Especial” (como a gente enfatizavam). Eu esperava os ônibuses amarelos chegar como todo tipo de alumno, meninos em cadeiras de rodas, com paralisia cerebral, mudos, e surdos. O menino que eu nunca esquecerei foi aquele que me ensinou a dizer “Bom Dia” em ASL , e ,até agora, ainda lembro como dizê-lo. Ele era muito carismatico e confidente para flertar e até pegar minha mão e beijá-la como um cavalherio inglês vitoriano! Ele não deixou sua surdez ser um obstacúlo em sua vida e espero que ele esteja bem hoje. O artigo apoia minha experiencia com as pessoas surdas porque aquele menino não era nem se sentia menos reconhecido como um ser humano por ser “incompleto”, mas bem ele amava sua vida. As palavras do escritor me fizeram pensar em nossa percepção nas pessoas que chamamos “deficientes”. Sería que nós pensamos que talvez somos “defeituosos” se perdermos nossa abilidade de ouvir, caminhar, ou uma aspeto da saude mental? Seriamos a mesma pessoa sem uma abilidade ou sentido? Por tanto, quais seriam as condições que consideram uma pessoa completa ou saudável?
Eu aplaudo os esforços e as vitórias que a comunidade surda tem obtido nos últimos anos. Espero que o todas as comunidades possam aproveitar este dia como uma oportunidade de aprender mais sobre eles e celebrar as conquistas com eles.
A sociedade criou o termo deficiência para descrever aqueles que enfrentam uma “desvantagem ou deficiência”; no entanto, as pessoas que vivem com essas condições não se consideram menos humanas, apesar do que muitos outros possam pensar. Eu acho que há uma diferença entre um indivíduo que nasce com uma “deficiência” e alguém que perdeu uma habilidade ou sentido que nunca viveu com uma deficiência. Pessoas que nascem sem a capacidade de ver ou ouvir, muitas vezes veem isso como uma bênção porque são capazes de pertencer a uma nova comunidade e, assim, formar novos laços e conexões com outras pessoas. Além disso, essas pessoas nunca experimentaram um “antes”, portanto, não sentem nenhuma perda ou tristeza por perder algo. Somos as mesmas pessoas quando perdemos uma habilidade, há apenas uma nova normalidade à qual podemos ter que nos ajustar. Uma pessoa considerada saudável ou completa é aquela que é capaz de viver sua vida da maneira mais plena possível, apesar de quaisquer obstáculos que possa encontrar.