Embora a pandemia COVID-19 causou um grande impacto no mundo em termos de saúde e bem-estar, um grande efeito colateral da pandemia também foi o impacto emocional e mental que causou. O artigo de O Pais mencionou o aumento de questões graves, como abuso de substâncias e violência familiar, que são aspetos da pandemia de que não falam tanto. As pessoas enfrentaram desafios inumeráveis da pandemia como quando alguém próximo a você ser infetado, a insegurança com o trabalho, cortes de salários e a incapacidade de sustentar sua família financeiramente. Todas essas pressões podem levar amecanismos de enfrentamento insalubres, consumo de álcool, drogas e violência, e leva a mais estresses que também afetam a família.
Outro aspeto da pandemia que foi mencionado no artigo foi a ansiedade entre os profissionais de saúde. Esta pandemia confundiu os limites entre os mundos privado e profissional de muitas pessoas. Especialmente na área de saúde e outros “trabalhadores da linha de frente”, o estresse de seus empregos não termina quando eles terminam seu turno de trabalho. Eles também vivem com medo de infetar sua família em casa. Esta é uma triste realidade porque o único lugar de conforto e refúgio – sua casa – também se tornou um lugar onde você não pode relaxar completamente por causa da ansiedade da pandemia.
Como estudante, o problema de ansiedade devido à pandemia era muito prevalente. Alunos de todo o mundo tiveram que se adaptar a um ambiente de aprendizagem completamente novo. Um problema real para os alunos durante esse período também era falta de motivação. Era muito difícil encontrar a motivação para terminar uma tarefa para a escola quando você considera os problemas muito maiores do mundo na época. Além disso, uma parte valiosa da escola é seu componente social. Sem ver amigos e colegas pessoalmente, a escola não parecia certo e era como se você estivesse tendo as aulas no vácuo. Todos esses problemas contribuíram enormemente para o estresse e a ansiedade durante essa pandemia.
Perguntas de discussão:
1. Você acha que a pandemia levou a mais diálogos sobre questões de saúde mental? Ou você acha que ainda existe tanto estigma com essas questões como antes?
2. Que medidas as escolas, escritórios de trabalho, hospitais, etc. devem tomar para garantir que seus alunos / trabalhadores estejam mentalmente bem?
3. Como estudante, o que acha que poderia ser melhorado na maneira como sua escola lidou com a pandemia? Acredita que recebeu apoio e recursos de saúde mental suficientes?
Oi Bushra,
Como estudante, eu achou que minha universidade tentou fazer um esforço genuíno em adaptar e lidar com os problemas da Pandemia, mas ainda há coisas que melhorar. Eu lembro que a faculdade deu três diferentes dias de “descanso” para os estudantes em cada semestre. Em comparação a outras escolas de meus amigos, eles tiveram que continuar sem um dia de descanso e não tinham nenhuma outra alternativa. Além disso, minha escola tentou de lembrar constantemente aos alunos dos serviços de saúde mental para eles que moram na universidade e aqueles que estudam em aulas remotas. Mas, eu acho o fato de ficar fora da universidade não significa mais trabalhos para compensar por nã0 estar nas salas de aula. Eu acredito que a faculdade tinha a melhor intenção em mente, mas eles subestimaram o impacto do ensino a distância em relação a uma rotina focada nos estúdios e não os problemas tecnológicos e pessoais de cada estudante. Talvez a conversa da saúde mental tenha sido mais aberta entre os estudantes e professores, mas o equilíbrio entre os estudos e o estado mental do estudante é um problema que precisa atenção.