Introducão
Para mim, acho que estes artigos são muito importantes porque tipicamente, quando pensamos o que é a “saúde” não pensamos no aspecto mental. Também é um pouco engraçado porque ler notícias às vezes aumentam os níveis de ansiedade para mim e eu tenho que ler muitos para esta aula…
Mas tudo bem. 😀
Reflexão
Há mais oportunidades e lugares de informação para falar sobre a saúde mental. Uma coisa que eu lembrei é o termo que o New York Times publicou num artigo chamado “languishing”. É um tempo onde você não está tão deprimido, mas você também não está “prosperando” ou no inglês “thriving.” É quando qualquer coisa que está fazendo não se sente gratificante como um lugar intermediário.
Este não soa muito mal, mas durante uma pandemia onde os números de casos e mortes estão mudando muitas vezes e o público tem que fechar e abrir num aviso de momento, é difícil de estar feliz com esta mentalidade. Nada na sua vida é consistente ou “normal.”
Então a entrevista com Nuno Mendes Duarte tem muitos temas sobre a ansiedade e doenças mentais. Uma coisa interessante foi a parte onde ela falou sobre “o regresso à normalidade” e como este também pode ser difícil para todos porque agora temos que interagir outra vez com muitas pessoas. Pessoalmente, eu vivi o mesmo sentimento quando eu cheguei na Emory em agosto. Eu não estava pronta para ver o resto dos estudantes universitários no campus nas aulas, também não o DCT ou simplesmente a ponte de Cox! Acho que há muito mais lados de ansiedade e dificuldades com a saúde mental estes dois anos passados. Também que mais da mídia está encontrando mais maneiras de discuti-las como entrevistas, colunas, etc.
Perguntas:
1. Como definir uma situação ou estado de “thriving” até vocês conhecerem mais de “languishing”?
2. Por que é importante que os jornais também falam sobre os assuntos de saúde mental e não só as coisas de covid-19 física?
Oi Ulia! Acho que sua experiência com a pandemia foi muito mais interessante em termos da escola. Você foi trazido para um ambiente escolar longe do normal. Acho que essas mudanças drásticas e repentinas no estilo de vida podem ser um motivador atraente para a ansiedade e o estresse. Para responder a sua segunda pergunta, acredito que o físico é algo muito visual e perceptível. Não é difícil evitar essas coisas, então acho muito importante falar sobre o aspecto mental. A saúde mental é uma questão subjacente que existe em tantas pessoas e, no entanto, não é falada tanto quanto deveria. Assim que formos capazes de trazer reconhecimento sobre esses tópicos, podemos trazer luz à vida. A consciência é o primeiro passo para confortar e mudar. Se formos capazes de confessar abertamente os problemas de saúde mental, as pessoas se sentirão válidas.
Olá ulia,
Eu gostaria muito da tua comparação deste período como um estado de languishing, por que eu também acho que sinto-me exatamente assim desde que cheguei na Emory no mês de agosto. Este sentimento é muito normal durante momentos de vida tão estranhos, todavia penso que um dos modos em que podemos mudar a nossa percepção da vida (transformando o languishing num estado de thriving) é de ir em busca de novas experiências, diferentes de todo o que fizemos antigamente; por exemplo na aprendizagem duma língua nova, o dum desportos novo ! Existem tantos livros que podem também ajudar nesta mudança de visão, o mais importante é de focalizar-se sobre um estado de positividade.
Oi Ulia,
Eu realmente gostei de como você expressou que às vezes não estamos prontos para voltar a socializar normalmente, eu também senti isso. Para responder à sua segunda pergunta, acho que COVID-19 causa mais danos do que apenas físicos. Em minha aula de psicologia, falamos sobre como COVID-19 pode criar fatores estressantes que são iguais a um evento traumático. Quando alguém perde um ente querido, vemos isso como um evento traumático com necessidade de ajuda psicológica. Portanto, faz sentido falar mais sobre as questões de saúde mental relacionadas com a pandemia.