Os artigos que foram escolhidos esta semana falam sobre o aumento dos níveis de estresse das populações através o mundo (considerando o Portugal e o Moçambique) nos últimos anos e sobretudo neste período em reposta a pandemia do COVID-19.
A questão da ansiedade e da saude mental foi por muito tempo relegada à condições como a depressão ou outros danos mentais ou ignorada por ter sido considerada um elemento “normal” o aceitável na vida quotidiana. Quem nunca ouviu dizer: é normal de estar estressado por questões de trabalho, de estúdio, de finanças, de problemas pessoais à casa o entre o casal, etc…?
Num mundo que está a pensar que “viver” significa ter ansiedade, é evidente que um dos grandes obstáculos na luta pela boa saude mental geral é o reconhecimento do caráter anormal desta condição.
Este ano, me dei conta da relação muito forte entre saude mental e saude física; estava a ler muito sobre a influência do pensamento sobre o desenvolvimento de doenças e a dificuldade das pessoas de superar a própria mente na busca pela paz mental. Muitos de nos sofrem duma relação patológica com o nossos pensamentos e uma das chaves em melhorar este relatório é de chegar à realização que a saude mental começa dentro de nos, a um nível interno.
Cuidar de sua saude deve incluir um tratamento da saúde interna, não só física e sem a necessidade de recorrer às drogas o estupefacientes para preencher a lacuna entre o nosso mundo externo/material e interno. Uma das coisas que comecei esta ano é a pratica da meditação ao quotidiano, algo que nunca tinha conseguido fazer antigamente. Foi graça a um livro chamado “Breaking the habit of being yourself” do doutor Joe Dispensa que eu compreendi pela primeira vez a importância do rapport entre mente, estresse, e saúde geral.
Um período como a pandemia que obrigou as pessoas a ser ainda mais sozinha com os seus problemas mentais, sem nenhum apoio na compreensão do que significam, tem, naturalmente, causado um aumento nos níveis de ansiedade das populações. A questão seria de definir como podemos promover o desenvolvimento de programas educativos abertos para todos sobre o problema da ansiedade e dos modos como podemos lutar contra isso.
Perguntas:
- Você já tem praticado a meditação ? Em caso afirmativo, o que pensa que seja o fim deste exercício ?
- Como poderíamos ajudar as pessoas que sofrem de ansiedade ao quotidiano ? Quais são coisas que vocês fazem para combater o estresse ?
Eu gosto muito de sua perspetiva pessoal com essas perguntas, Elise. Eu pratico uma forma de meditação: oração. Para mim, é muito calmo e uma forma de conectar com minha fé. Acho que a resiliência é mais forte quando as pessoas acreditam numa coisa que é maior que eles. Meditação pode dar esta forma de ajuda porque temos que “viver num momento” e pensar duro no que está acontecendo. Talvez não seja tão simples para os outros. Quando nossos amigos sofrem de ansiedade ao quotidiano, é importante que lhes perguntemos se eles estão bem e afirmemos. É difícil para eles perguntar para apoio então temos que fazer o “primeiro passo.” Eu aprendi este prático durante meu treinamento de “sophomore advising” para o “residence life” porque não é fácil detectar a doença mental como só as aparências. Então todo mundo tem que tentar de cuidar mais os signos e aprender como mostrar a empatia.
Oi Elise!
Nunca meditei pessoalmente antes, no entanto, gosto de seguir uma certa rotina que me permite me desestressar e me concentrar para o dia. Sempre que acordo de manhã, gosto de começar com um duche, tanto para lavar física e literalmente os problemas e preocupações do organismo. Além disso, gosto de colocar uma lista de reprodução das minhas músicas favoritas, o que ajuda a alegrar o meu dia.Uma forma de ajudar as pessoas com ansiedade é permitir que compartilhem suas experiências e que se sintam seguras e que baixem a guarda. Outro método que uso para me livrar do estresse é dar uma caminhada tarde da noite enquanto ouço um audiolivro.