Durante os jogos olímpicos, havia um escândalo sobre a boxeadora argeliana Imane Khelif, campeã olímpica. Depois de vencer a uma boxeadora italiana, muitas notícias e pessoas famosas nas redes sociais a chamaram um homem, e a acusaram da violência de gênero. Neste artigo da Folha de São Paolo, discute a mudança de estilo que ela fez depois deste escândalo. Desde o título, o artigo invita ao leitor a ver as fotos de “antes e depois” e avaliar a diferença entre seus dois estilos. Ainda o salão que realizou a mudança dela aportou, “a aparência não revela a essência de uma pessoa,” este artigo não pergunta por que era necessário—o se deve ser necessário—que ela muda de estilo para defender seu género. O artigo também não reporta as acusações de racismo, sexismo, e transfobia das pessoas que a chamaram a Khelif um homem. Em vez disso, o artigo comparte que ela falhou “um teste de eligibilidade de gênero” em 2023. Parece que este artigo não importa analisar as acusações em contra dela, sem não dar a oportunidade ao leitor julgar se a mudança dela foi bem-sucedida.
Perguntas:
- Era necessário para ela mudar seu estilo? Quem tem a responsabilidade de responder as acusações contra ela?
- Como a raza e o gênero parecem nos esportes, e as notícias sobre elas?
Esse artigo foi muito interessante e você tem boas perguntas Rebecca! Eu concordo, há muito a aprender dessa história. Seu estilo atual não é muito importante comparada a razão ela sentiu como precisou mudar. A pressão que a sociedade coloca nas atletas mulheres para performar a nível dos homens enquanto também preservar suas feminilidade é quase impossível. Essa história me lembra da história recente sobre mulheres e testes hormonais. As notícias falam muito sobre a ciência e regras mas não falam muito sobre o sexismo que vêm com os testes.
Olá Rebecca!
Fiquei grata pela sua escolha de artigo sobre a Imane Khelif, porque acho que é um tópico que tem sido muito relevante globalmente nestes últimos meses, e algo importante para discutir. Quando li o artigo, também notei que o autor elegeu não falar muito das coisas horríveis que as pessoas a chamaram; a mensagem principal do artigo era que a aparência não importa, e as habilidades delas falam por si mesmo. Concordo de que o artigo estava falando de uma denúncia melhor do comportamento das pessoas que lhe discriminam. Eu acho que as normas de beleza e a definição de ‘uma mulher ideal’ que nossa sociedade nos impõe podem ser fatores no o ódio que ela recebeu. Ao final, acho que é muito triste todas as coisas que ela teve que enfrentar, embora só estava competindo no seu esporte.
Olá rebecca, gostei do seu comentário e concordo. Acho que o artigo não denuncia as acusações contra imane da maneira que deveria. Também acho que o artigo não fala sobre as muitas coisas que pode, por exemplo, racismo. Muitas vezes, mulheres de cor são sujeitas a ser masculinizadas, e sua feminilidade é questionada. Outro exemplo disso é Serena Williams no tênis. Muitas pessoas a acusaram de ser muito masculina. Acho que o artigo poderia ter falado muito mais sobre isso. Também acho que o artigo poderia ter se concentrado mais no fato de que ela teve que mudar sua aparência para ser vista como mulher.
Olá Rebecca!
Eu encontrei a sua resposta ao artigo muito perspicaz depois que eu li o artigo. É muito importante falar sobre este artigo porque mostra a desigualdade de gênero e violência de gênero que é muito prevalente nos esportes. É horrível o que a mídia a chamaram e que ela está tentando provar que ela é uma mulher; o qual a faz mudar o seu estilo para se adequar com as normas de gênero. Eu acho que ela não tem que mudar o seu estilo, eu acho que ela tem o direito de se vestir, se identificar e se expressar em qualquer forma que ela queira.