Gostei muito das leituras desta semana. Durante o verão, tive a oportunidade de trabalhar para o Ministério da Saúde no Senegal, por isso foi interessante ler como os ministérios de cada país tentam atacar os problemas de saúde no seu país. Minha maior lição com as leituras desta semana é que a saúde nem sempre está no controle de uma pessoa.
No Brasil, se você mora em uma área onde ocorrem incêndios florestais e a fumaça está perto de você, pode ser difícil fazer qualquer coisa. No Verão passado, na minha ilha de Tenerife, tivemos o pior incêndio florestal da nossa história e dizia-se que o fumo aumentava significativamente as probabilidades de cancer, mas não há nada que possamos fazer.
No artigo sobre MPOX em Angola, apesar de não ser recomendado comer carne de macaco, quem a consome pode adquirir doenças se a carne não for mantida adequadamente. Este processo está fora do alcance dos consumidores.
Com tudo isto dito, realmente me faz pensar sobre o que podemos fazer para maximizar nossa saúde, mesmo quando existem forças externas.
Pergunatas:
1. Como podem as autoridades de saúde trabalhar com outras pessoas a nível internacional para garantir a saúde ideal para todos, independentemente da geografia?
2. Como podem as autoridades de saúde trabalhar com as comunidades para eliminar tradições pouco saudáveis?
Oi Ismael! Acho que sua primeira pergunta é muito interessante e se aplica ao que tenho interesse em estudar. Estou particularmente interessada nos sistemas de saúde internacionais e a ideia de um sistema global que apoie se mutuamente é incrível. No entanto, não tenho certeza de como prático isso é. A maioria dos países têm práticas de saúde e formas de distribuição muito diferentes. Além disso, cada país tem tradições diferentes que apresentam problemas de saúde diferentes. Vemos isso no artigo “O QUE É ISSO DO ‘MPOX?” Esperamos que as novas tecnologias e a AI podem ser utilizadas para ligar os sistemas de saúde globais, mas, por enquanto, parece improvável.
Oi, Evie! Também acho interessante o tema da colaboração nos sistemas de saúde internacionais e penso nas falhas de instituições como a OMS (WHO) e no fracasso das suas recomendações quando, por exemplo, durante a pandemia, os países ricos se apropriaram da distribuição de vacinas e de ventiladores. Em diálogo com isso, penso também na COP. A próxima COP, a COP 27, que é uma conferência ambiental, acontecerá no meu país, na cidade de Cali, na Colômbia. No entanto, devido à relutância das grandes corporações e de países como os Estados Unidos em assumir responsabilidades e compromissos pelos seus danos sistemáticos, algums movimentos sociais e ambientais estão organizando uma Anti-COP em Oaxaca, no México. Umas das razões sobre fracasso na colaboração internacional e a falta de decisões firmes nos espaços de poder, e a complacência, por exemplo com os petroleiros, e o silêncio ao impacto da indústria militar.