As eleições angolanas: uma promessa ou uma mentira?

Presidente João Lorenço representa o partido Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que sustenta o poder desde a independência angolana em 1975. Se escreve este artigo em resposta a umas declarações recentes do Presidente celebrando o crescimento económico de 4,3%, mas o autor não comparte o otimismo dele. O costo da vida segue altíssima, e noma à plataforma do MPLA como “Aprendam a viver sem comer” —um programa, nota com sarcasmo, que tem tido muito sucesso, “excluindo os que morrem”. Membros do partido União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o maior partido da oposição, protestaram as declarações com cartazes que exigiram, “Liberte os presos políticos”, “Presidente demita-se”, e “O povo quer autarquías”, entre outras demandas. “As autarquias” se referem às eleições autónomas que o partido MPLA e o Presidente João Lorenço tem prometido por muitos anos. Este artigo sustenta, entretanto, que é uma promessa vazia. Apesar do apoio geral das eleições autarquias, inclusive por parte da igreja católica de Angola, o autor opina que a ditadura —e as consequências económicas e políticas dela—vão seguir.

Perguntas

  1. O que deve ser o papel dos jornalistas durante uma ditadura? É importante sustentar uma “objetividade” ou é importante nomear as mentiras do presidente-general?
  2. Opinam que este artigo é propaganda? Por que?

One thought on “As eleições angolanas: uma promessa ou uma mentira?

  1. Oi Rebecca! Que perguntas interessantes! Esse artigo levanta pontos importantes sobre o papel dos jornalistas em tempos de ditadura. Durante uma ditadura, os jornalistas precisam fazer mais do que ser neutros; eles devem trabalhar para revelar as verdades que o governo esconde. A objetividade pode acabar ajudando a espalhar desinformação. Por isso, é importante mostrar as mentiras e abusos do regime. Não considero o artigo como propaganda, pois ele faz críticas claras e fala sobre a realidade que o povo vive. Além disso, ele dá espaço para a oposição e questiona as promessas não cumpridas do governo, o que é essencial para o debate público.

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