Favoriten

O artigo que escolhi ler esta semana é sobre um documentário exibido no festival de cinema de São Paulo. Esse documentário, chamado Favoriten e feito por Ruth Beckermann, fala sobre crianças imigrantes em escolas de Viena. Muitas dessas crianças vêm de famílias do Oriente Médio que tiveram que fugir de seus países por causa de guerras e violência. O documentário não tinha o objetivo de entrevistar ou mostrar informações sobre o sistema escolar austríaco; ele apenas observa crianças imigrantes em um ambiente de aprendizado.

É interessante ouvir como as crianças pensam sobre coisas muito sérias, como guerra, normas sociais e religião. No documentário, meninas comentam que “não querem crescer para ser donas de casa”. Ao mesmo tempo, outros estudantes compartilham suas opiniões sobre guerra, imigração e religião. Todos esses alunos têm cerca de 7 anos. Acho interessante que este documentário esteja sendo exibido no festival de cinema de Sao Paulo e agora tenha um artigo sobre ele em “Folha”. A observação dessas crianças imigrantes mostra como é ser imigrante e as dificuldades que surgem cedo na vida.

Porque você acha que esse filme foi exibido no festival de cinema de São Paulo?

Você acha que crianças imigrantes em São Paulo passam por experiências parecidas com as crianças desse documentário?

2 thoughts on “Favoriten

  1. Oi, Evie. É interessante saber que as crianças migrantes têm perguntas e agência sobre as ideias de futuro e gênero (assim como as crianças com direitos e privilégios mais protegidos).

    Como pessoa de Bogotá, acho que é muito comum nas cidades latino-americanas ter filmes do mundo todo em festivais, e jornalistas culturais escrevendo sobre os filmes desses festivais. Quando eu morava na Colômbia, escrevia sobre festivais e sobre filmes do Vietnã, Polônia, Canadá, Peru. O estranho é que, em Atlanta, é difícil assistir a filmes que não são dos Estados Unidos.

    Também acho que crianças imigrantes e não imigrantes de São Paulo e Atlanta têm perguntas sobre suas ideias de futuro e gênero. Elas vivem pensando e especulando sobre o mundo.

  2. Oi Evie! Obrigado por compartilhar esse artigo sobre o documentário do filme. Pensando na sua questão sobre se as crianças imigrantes brasileiras passam por experiências similares, eu queria falar sobre algumas experiências das crianças e famílias bolivianas que entrevistei durante meu tempo em São Paulo este verão. Em termos de normas sociais, algumas famílias disseram que no Brasil, a linguagem não era a coisa mais difícil de compreender, mas algumas gírias e normas culturais eram. Acho que as experiências de refugiados vai ser muito diferente das experiências de algumas famílias que entrevistei, mas também podem ter similaridades.

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