Arte em objetos cotidianos

 

O artigo que escolhi para esta semana se chama “Camões homenageado em moedas francesas” e fala sobre que a Monnaie de Paris lançou três moedas para assinalar os 500 anos do nascimento do poeta português, Luis de Camões. Os desenhos das moedas tem símbolos da vida de Camões como navios e a Cruz da Ordem de Cristo, ressaltando seu impacto cultural no mundo.

Achei essa notícia muito interessante porque percebi que a arte faz parte de nossas vidas de maneiras tão diferentes, que às vezes nem nos damos conta disso, por exemplo no desenho de uma moeda. Esse artigo é um bom exemplo de como a arte existe de formas que vão além de uma escultura ou um quadro—formas mais tradicionais da arte. Aqui, a moeda, que é um objeto qualquer, é usado como um “canvas” pequeno para representar a vida e o impacto cultural de umapessoa.

Dessa forma, a influência da arte não está limitada às galerias ou aos museus, mas também é parte de espaços públicos e possessões pessoais, neste caso uma moeda, o qual nos deixa levar a arte até em nossos bolsos. 

https://www.dn.pt/6458648030/camoes-homenageado-em-moedas-francesas/

  1. Como a arte em objetos cotidianos, como moedas ou edifícios, pode afetar nossa visão da cultura e da história sem nos darmos conta disso? Quais são alguns exemplos de suas vidas pessoais?

3 thoughts on “Arte em objetos cotidianos

  1. Olá Marta! Gostei muito da análise que você fez sobre o seu artigo porque você mencionou algo muito interessante, que a arte está em todos os lugares na nossas vidas. Porque é tão integrada nas nossas vidas, muitas vezes não percebemos toda a arte perto de nós. Como você disse, há muita arte que não percebemos nos objetos cotidianos. Eu acho que um dos maiores exemplos disso é a arquitetura que vemos cada dia no Emory. Os edifícios são específicos e não percebemos como que cada edifício é uma obra de arte e conta uma história para nós. A arte está tão integrada nas nossas vidas e acho que é muito importante que apreciemos a arte nos objetos cotidianos que vemos cada dia.

  2. Oi Marta! Obrigada pela pergunta. Este artigo e a suas perguntas me lembram dela discussão académica sobre quais textos ou materiais são “dignos” para estudar nos campos de literatura, história, sociologia e mais. É uma conversação que empezou faz muitas décadas e ainda persiste – têm muitas pessoas uma ideia (já um pouco antiquada) que só a literatura “alta” ou as pinturas por europeus merecem a estuda. Mas agora é mais comum acreditar que a cultura se forma de mais que só as belas artes. A cultura se forma, por exemplo, também por coisas cotidianas, como o artigo e você notam. Estou pensando particularmente na moda – a roupa é algo que usamos todos os dias, mas não acho que pensemos regularmente na ideia de que vamos caminhando pelo mundo em arte. Talvez devemos!

  3. Olá Marta,

    Eu li o seu comentário sobre sua análise das moedas com as fotos de Luís de Camões, o explorador famoso de Portugal. A sua observação de que a arte não está limitada aos quadros e museus é uma observação poderosa. Também, a ideia de que a arte aparece constantemente durante momentos normais com objetos normais é a ideia central do modernismo (Pensa na banana pegada a parede que você mencionou na semana passada).

    A vezes, esta interpretação da arte é pouco popular, como mencionei no meu comentário. Algumas pessoas preferem pensar na arte como obras exclusivas dos museus.

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