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Desafios Ambientais e o Futuro: Reflexões e Urgência

Os três artigos da semana sobre o meio ambiente compartilham uma pergunta crucial: o que fazer depois dos desastres naturais? Sabemos que os desastres naturais alteram as possibilidades do nosso futuro e as condições do presente. O ecológico não é uma questão de momentos, mas de processos, processos que mudam.

Urgência. Os artigos comunicam um senso de urgência. Vivemos em um mundo com desastres e problemas: somos interdependentes da água, do ar e da terra, que são questões políticas, e políticas sobre a justiça do nosso futuro.

O artigo sobre as enchentes no Rio Grande do Sul expõe o conceito de ansiedade ambiental, que é importante. As crises ambientais têm impacto nas ideias de segurança que temos sobre nossas vidas e sobre nossa saúde mental, que também é somática.

Muitas vezes esquecemos as crises ambientais , mas elas afetam o futuro, deixando pessoas sem teto e com medos constantes. Portanto, é importante, após os desastres, como as enchentes no Rio Grande do Sul e o furacão Helen, trabalhar sobre seus impactos cultivados ao longo do tempo.

A mesma pergunta sobre o futuro se aplica à deflorestação na Amazônia, e em relação aos incêndios que ocorrem na Europa, como padrões que se repetem e causam problemas de saúde cíclicos: na qualidade do ar que respiramos com fuligem, nas temperaturas do planeta, e na quantidade de água dos rios que secam.

Tudo, eu acho, é uma pergunta sobre o futuro e uma questão de desejo. Qual é o mundo que desejamos? O que pensamos sobre a urgência?

Perguntas:

  1. O que podemos fazer hoje para reduzir os impactos de futuros desastres ambientais?
  2. Como a nossa percepção de urgência influencia as decisões políticas e sociais sobre o meio ambiente?

O antropocentrismo

Algo que me chama muito a atenção sobre estes artigos — e acho que se reproduz geralmente nos artigos sobre as crises ambientais — é o foco nos humanos, o antropocentrismo. O primer artigo fala sobre as pessoas que causam incêndios e os políticos que não financiam suficientemente o controle dos fogos. Não fala, entretanto, o efeito ao ecossistema e a vida não humana. O segundo artigo fala sobre as mortes humanas por causa dos incêndios. Outra vez, não há nenhuma menção da vida não-humana ou mais-que-humana. O terceiro artigo segue o patrão quando fala sobre a ecoansiedade. Para ser clara: não digo que os humanos não causassem ou provoquem câmbios climáticos, nem que os humanos não sofram como consequência. Eu fui a Asheville recentemente e posso testificar ao sofrimento humano tanto físico como psicológico que os residentes lá estão sofrendo. Me interessa, contudo, que para enfatizar a solenidade do cambio climático, os jornalistas têm que centralizar o impacto nos humanos. Concordo que é provável que se os artigos falassem sobre a perdida da vida floresta, não receberia muita atenção. À mesma vez, me pergunto que se houvessem importado mais a vida mais-que-humana faz centos de anos, estaríamos nesta posição hoje.

Perguntas:

  1. Acha você que os artigos sobre o meio ambiente devem enfocar-se na vida humana?
  2. Como podemos valorar a vida humana e também a vida não humana?

Saúde Física e Mental

Olá pessoal! Os artigos sobre meio ambiente trazem uma visão alarmante sobre o impacto das mudanças climáticas na saúde humana, especialmente no que diz respeito à saúde mental e física. Eventos extremos, como enchentes e incêndios florestais, têm gerado um aumento na ecoansiedade — uma forma de ansiedade relacionada ao medo de catástrofes climáticas. Pessoas como Amália Abdala continuam apreensivas e com dificuldades para se recuperar financeiramente e emocionalmente após desastres.

Além disso, um estudo relatado pelo jornal Público destaca que as mudanças climáticas intensificaram a mortalidade relacionada ao fumo de incêndios florestais na Europa. Esses incêndios, que se tornaram mais frequentes e severos devido ao clima mais quente e seco, afetam não só as áreas diretamente atingidas, mas também as cidades próximas, expondo populações a problemas respiratórios e cardiovasculares​.

Esses impactos evidenciam a necessidade de estratégias de apoio psicológico e prevenção, como o desenvolvimento de redes de suporte para pessoas afetadas e campanhas de conscientização sobre a ecoansiedade. Esses artigos mostram a importância de um suporte mais robusto para lidar com os efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde mental e física.

Perguntas:
Como podemos apoiar melhor as comunidades vulneráveis diante dos impactos das mudanças climáticas, especialmente no que tem que ver com a saúde mental?

Que tipos de intervenções poderiam ser implementadas para reduzir a exposição das populações ao fumo de incêndios florestais e minimizar os impactos na saúde?

Riscos dos Incêndios

Dos três artigos, acho que o que me chamou a atenção mais foi o que se chama “Há cada vez mais mortes causadas pelo fumo de incêndios florestais na Europa.” Na década de 1960, houve 46,000 mortes a cada ano causadas pelo fumo. Na década 2010, esse número quase alcançou 100,000. Isto é devido às partículas finas dos incêndios que podem causar doenças sérias. As partículas são tão finas que só se podem ver com um microscópio eletrônico. 

O artigo menciona que esperam que a temperatura média ultrapasse 1.5 degradados entre hoje e o ano 2040 e o aquecimento global é uma causa principal da quantidade e intensidade dos incêndios florestais. É claro que este problema requer colaboração entre todos os países do mundo. Um risco grave contra  nossa habilidade de prevenir o  aquecimento global é políticos como Donald Trump, que saiu do Acordo de Paris. O Acordo de Paris é um acordo dos países do mundo que declara que seus membros têm a obrigação de reduzir a poluição de carbono. Trump justificou a saída dos EUA dizendo que ele “serve a gente de Pittsburgh, não a gente de Paris.”  Depois de ler este artigo, é óbvio que lutar contra o aquecimento global serve a todas as pessoas do mundo.       

Pergunta:

Que tipo de regulação/acordos internacionais podem arrumar nosso problema com aquecimento global?



A Ecoansiedade e como as Mudanças Climáticas nos Prejudicam

A ecoansiedade é um sentimento de preocupação e sofrimento ligado às mudanças do meio ambiente ou as catástrofes extremas, como as enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul este ano. O artigo sobre a ecoansiedade que lemos chamou muito a minha atenção para os efeitos prolongados de eventos catastróficos na saúde mental. Eu não sabia que havia uma literatura acadêmica (criada recentemente nos últimos 30 anos) sobre saúde mental e meio ambiente, mas acredito que nos próximos anos esse tema será melhor estudado, porque a recorrência de eventos extremos está aumentando. Ler o artigo também me ajudou a identificar como estou me sentindo em relação às temperaturas nos Estados Unidos. O outono é minha temporada favorita, porque as temperaturas são mais frias, mas em Atlanta, a temperatura tem se mantido constante desde o fim do verão. Nunca tinha passado por temperaturas de 26ºC no início de novembro. Na verdade, sinto um pouco de medo de como o ambiente está mudando rapidamente, porque provavelmente enfrentaremos mais anos em que a situação poderá piorar antes de melhorar.

  1. Como você se sente em relação às mudanças climáticas?
  2. Como a ligação entre a psiquiatria e o meio ambiente pode alterar como os governos lidam com as mudanças climáticas?

Os efeitos da crise no ambiente na saúde

Os problemas que temos no meio-ambiente não só afetam a vida dos animais e a natureza, mas afetam as nossas vidas também. Nestes artigos, falam sobre as queimadas florestais e também como eventos no meio-ambiente podem afetar a saúde mental dos habitantes deste país; por isso, a discussão sobre o meio-ambiente é muito relevante para o governo para manter a segurança do povo. 

As queimadas florestais são uma crise muito relevante neste momento porque houve tantas queimadas ultimamente e há muitas pessoas que têm sofrido lesões desde que as queimadas começaram. As queimadas produzem fumaça que é tóxica se as pessoas respiram a fumaça. Para proteger a saúde do povo, foi aconselhado que não saíssem de casa sem máscara; este tempo de incerteza que eles enfrentaram causou que muitas pessoas desenvolvessem ansiedade. A ansiedade é perigosa porque afeta como as pessoas vivem e como atuam. Estes artigos mostram porque o meio-ambiente é integral para a nossa saúde e porque devemos procurar maneiras para melhorar o ambiente. 

Como podemos fazer uma mudança nas nossas comunidades para melhorar o meio-ambiente? 

Você acha que o governo está fazendo o suficiente para o meio-ambiente? Porque sim ou porque não?

A Multidimensionalidade Das Alterações Climáticas

As alterações climáticas podem impactar muito mais os reinos do que normalmente pensamos, como vimos nos artigos desta semana. Acho que o tudo que lemos para esta semana era muito entrelaçado, porque fala sobre o dano emocional que as alterações climáticas causam, como os mortos pelos incêndios têm aumentado nestes últimos anos, e o papel do governo em tudo isto. 

Eu nunca sabia, por exemplo, que desastres naturais podem até causar danos à saúde mental, como o primeiro artigo afirmou. Mas, faz sentido que sim, porque são eventos extremamente trágicos, e tem o poder de destruir casas e cidades inteiras. Não posso nem imaginar o horror e trauma que teria se um desastre natural assim acontece a mim. Também é sumamente assombroso que agora a quantidade de pessoas mortas têm estado aumentando nestas últimas décadas por causa dos incêndios florestais. E, além disso, o governo do Brasil cortou o orçamento para prevenir desastres naturais. Para mim, esses artigos me mostraram que temos que tomar o clima em sério e tomar passos para prevenir estes eventos horríveis, porque nos impactam mais do que pensamos. Temos que assegurar que o nosso governo está lutando contra as alterações climáticas, não encorajando-las. 

 

Minhas Perguntas:

Algum desastre natural impactou você (se você se sentir confortável em compartilhar)?

Quais são os passos que acha que o governo deveria tomar para prevenir os desastres naturais?   

Incêndios florestais

Eu não estava muito animada para ler sobre o “meio ambiente” porque isso me deixava muito deprimida. No entanto, achei esses artigos os mais interessantes de todos que li nesta aula. Na minha opinião, abordar o meio ambiente deve ser uma prioridade urgente para todas as pessoas, pois todos nós compartilhamos o mesmo planeta. Gostei de como o artigo “Há cada vez mais mortes causadas pelo fumo de incêndios florestais na Europa”, do Público, discute o problema compartilhado dos incêndios florestais.

Como alguém que não mora perto de florestas muito grandes e nunca experimentou um incêndio florestal, eu achava que não era uma questão com a qual eu precisasse me preocupar. No entanto, ao ler este artigo, percebi que pessoas que moram longe dos incêndios ainda podem sentir os efeitos. A fumaça resulta em partículas finas que são nocivas para a saúde humana e podem até causar mortes. E esses incêndios florestais estão apenas aumentando e são especialmente perigosos em áreas muito secas, como Portugal. À luz dessas informações, tenho duas perguntas para você:

  1. Quais são as maneiras pelas quais podemos aumentar a conscientização sobre incêndios florestais em comunidades mais urbanas?
  2. Qual é o papel do governo na proteção das nossas florestas?