Fiquei grata pelos artigos desta semana que me deram muita nova informação sobre o clima político no mundo lusófono, porque honestamente não leio muito sobre política. 

 Com o artigo discutindo com o Pablo Marçal, eu fiquei chocado que ele postou um laudo médico falsificado, tentando tratar de manchar a reputação de outro candidato. Acho que pode ser perigoso que pessoas como ele que estão espalhando falsidades tenham uma uma plataforma social, porque as pessoas vão acreditar no que ele está dizendo. Acho que neste artigo, o autor parecia mais neutral, assim que era difícil entender se tinham algum bias (embora que estavam apresentando coisas más sobre a partido PRTB). 

No artigo, sobre Angola e os Estados Unidos, eu me confundi porque não sei muito sobre políticas externas e tenho que aprender mais. Para mim, uma das coisas que me capturou a atenção foi como os interesses finanças em Angola. É triste para mim ver que nossas administrações só estão interessadas em criar relações com outros países quando haja algo que os interessa. 

No último artigo, apressei aprender mais sobre amílcar cabral e o PAIGC porque é uma pessoa muito valorizada na história. Vi o tema de desacordo entre partidos políticos outra vez também, e por culpa disso, Cabo Verde tem que lidar com problemas de centralização.   

Minha pergunta depois de ler os artigos foi: que são as consequências de ter pessoas em posiciones de poder espalhando coisas falsas?

Eu não gosto muito dos temas políticos, mas obviamente sei que é algo muito importante e central em nossa cultura. Quando estava lindo os artigos da semana,no segundo “A (de)propósito da visita de Biden” realmente chamou minha atenção porque foi interessante ver como todos os países têm muita influência uns sobre os outros. Por exemplo, como Angola quer que Biden, o presidente dos Estados Unidos, promova a necessidade de eleições justas e transparentes. É muito curioso porque, mesmo que os países sejam independentes, às vezes os países menores dependem de países maiores e mais influentes globalmente, como os Estados Unidos.

Um exemplo é a Venezuela que também é um país independente há muitos anos, mas muitas vezes sinto que os venezuelanos esperam que a ajuda externa dos Estados Unidos ajude a melhorar a situação política. Agora com a situação das eleições roubadas por Maduro, muitos venezuelanos esperam que os EUA possam fazer algo para trazer a democracia de volta ao país.

Só acho curioso porque sinto que, muitas vezes, os EUA e outros países grandes acabam não fazendo nada a respeito, o que também entendo porque cada país também tem seus próprios problemas. 

1. Você acha que países grandes, como os EUA, deveriam ajudar países menores com seus problemas políticos? Por quê?

De acordo com um artigo da “Folha de São Paulo”, Amanda Paschoal, a travesti mais votada para a Câmara Municipal de São Paulo, quer honrar o legado deixado por Erika Hilton, atual deputada federal pelo PSOL. Paschoal recebeu 108.654 votos, se tornando a quinta candidata mais votada nas eleições municipais. Ela se apresenta como ativista LGBTQIA+, ambientalista e educadora popular, com um foco claro em combater a fome e defender os direitos humanos e as populações marginalizadas, especialmente as pessoas LGBTQIA+.

Paschoal também expressou preocupação com a posição de Lucas Pavanato, o candidato mais votado para a Câmara, conhecido por suas opiniões conservadoras. Por exemplo, Pavanato defende a proibição de mulheres trans usarem banheiros femininos e o fim das cirurgias de redesignação sexual. Em resposta, Paschoal afirmou que ela vai confrontar esses tópicos diretamente, destacando sua experiência em confrontar “LGBTfóbico”.

Minhas perguntas são:

1. Você acha que as agenda de Amanda Paschoal representam uma mudança significativa na política municipal de São Paulo?
2. Como nós fazemos progresso no mundo quando há dois grupos com opiniões completamente contraditórias?

O artigo sobre o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, chama a atenção para o tema da censura na época das redes sociais e a política. As redes sociais têm um papel importante nas eleições políticas contemporâneas, incluindo empresas como Facebook e Twitter que usam algoritmos que ajudam as publicações de controvérsias a chegar aos telefones dos usuários da plataforma. Por isso, eu acho a decisão da Justiça Eleitoral para derrubar a conta de Marçal no instagram uma boa decisão depois que ele publicou um laudo médico falsificado do seu oponente. Neste caso, acho que publicar desinformação sobre uso de drogas contra um oponente político não conta como a liberdade de expressão e deve ser repreendido. Além disso, acho que o Marçal cantando Racionais MCs em live não ajuda como ele pensa. Como ele é do partido PRTB, que é um partido conservador, e a música dos Racionais é mais alinhada com a esquerda, não faz muito para ganhar os fãs do grupo musical.

1. Se você fosse um músico, você gostaria de um candidato político usar sua discografia para um ganho de popularidade? Porque?
2. Por que você acha que a conta de instagram de Pablo Marçal tem tanto valor para o político? 

A censura é um tópico muito importante especialmente quando é associado com a política. Em muitos países, há censura devido a ditaduras ou o governo e essa censura limita o poder do povo. Isso está relacionado com o artigo sobre Amílcar Cabral que lutou contra a ditadura de Salazar e o Estado Novo em Portugal. O Estado Novo censurou a música, a arte, a fala das pessoas e muitas mais. Esta censura causou que o povo não pudesse falar em contra da ditadura nem se unir para lutar. Amílcar Cabral lutou para a independência do seu país e Cabo Verde que durante este tempo era controlado por Portugal e o Estado Novo. As suas contribuições à luta levaram à queda do Estado Novo e à censura. 

Também falando da censura, uma conta de um candidato no Brasil foi derrubada e ele afirma que foi uma censura. A sua conta foi derrubada depois que ele postou documentos falsificados com informações erradas. Eu acho que a propagação de informação falsa ou notícias falsas é muito perigosa porque muitas pessoas vão ler e acreditar nessa informação; especialmente se fosse postado por um candidato. 

Como podemos combater a propagação de notícias falsas? 

É derrubar uma conta uma maneira justificável para parar a propagação de informação falsa?

Gostei muito das leituras desta semana. A visita de Biden a Angola e a análise sobre Amílcar Cabral têm um ponto em comum: mostram como a política externa e o pensamento ideológico influenciam o desenvolvimento dos países africanos.

No artigo sobre Biden, achei interessante como a Frente Patriótica Unida (FPU) ressaltou a importância de Biden se reunir com a sociedade civil angolana, em vez de apenas fortalecer os laços com o governo. Isso me fez refletir sobre como os líderes estrangeiros têm a responsabilidade de ir além das relações políticas e econômicas e realmente entender as dinâmicas internas dos países que visitam.

A leitura sobre Amílcar Cabral reforça a ideia de que a centralização de poder é uma herança difícil de romper. Cabral acreditava que o socialismo seria o caminho para a igualdade e justiça social na África, mas sua implementação na Guiné-Bissau e Cabo Verde tem desafios como a concentração de recursos em regiões específicas, criando um desenvolvimento desigual.

Esses dois artigos me fizeram pensar sobre como as estratégias de desenvolvimento em países africanos frequentemente envolvem equilibrar influências externas e heranças ideológicas internas. Sempre hà um jogo de forças que afeta as decisões e impede um progresso mais inclusivo.

Perguntas:

Como os líderes africanos podem equilibrar a colaboração com potências externas sem perder a autonomia nas decisões internas?
Que estratégias poderiam ser adotadas para superar o legado de centralização herdado de movimentos revolucionários?

Eu li um artigo que se chama “Suprema Corte do Brasil decide a favor dos direitos às terras indígenas em vitória histórica” Um fato importante para entender este artigo é  que em 1988, depois do derrube da ditadura militar brasileira, uma nova constituição foi escrita que protege o direito dos indígenas a suas terras. Mas, infelizmente, a ditadura militar forçou os indígenas a sair das suas terras e a constituição só protegeu o direito às terras nas que ocupavam os indígenas no momento da criação do novo governo. Isso significa que a constituição só protege uma parte das terras que historicamente pertence aos indígenas.

 A situação era assim até 21 de setembro de 2021 quando a suprema corte do Brasil decidiu que os indígenas têm o direito de reivindicar as terras nas quais não estavam fisicamente em 1988. Depois da decisão histórica, houve celebrações fora da sede do supremo tribunal. Ativistas choraram e dançaram de alegria. Celebrações parecidas aconteceram pela região amazônica, que tem mais de 1.7 milhões indígenas.  

Pergunta potencial: Há outra coisa que o Brasil possa fazer para apoiar os indígenas? Esta luta está acabada? Ou há mais que fazer?

https://amazonwatch.org/pt/news/2023/0921-brazils-supreme-court-rules-in-favor-of-indigenous-land-rights-in-historic-win