Este artigo fala sobre o protesto do time feminino de handebol do Rio de Janeiro contra o uso obrigatório do sunquíni. O sunquíni é o uniforme oficial da Federação Internacional de Handebol e é como um biquíni mais reforçado. Contudo, num partido do campeonato estadual, o time do Rio de Janeiro decidiu usar shorts em vez dos baixos dos sunquínis. A Federação de Handebol do Estado do Rio de Janeiro proibiu o time de jogar pelo uso de shorts. O time então decidiu usar os sunquínis para esse jogo, mas depois as jogadoras decidiram protestar o uso obrigatório dos sunquínis.
As jogadoras argumentam que o uso obrigatório dos sunquínis viola os direitos das mulheres porque faz que elas não tenham controle sobre como seus corpos se apresentam. Dizem que o sunquíni é machista porque faz com que a audiência se enfoque nos corpos das jogadoras em vez do jogo, objetivando as mulheres sexualmente. A resposta da Federação do Handebol é que eles estão seguindo os regulamentos internacionais. As jogadoras apontam, depois, a outra falta da Federação: que como não há representação de mulheres, por isso, há regulamentos tão ridículos.
Não parece haver uma razão pelo uso do sunquíni sobre os shorts, dado que o uniforme dos homens os cobrem. A resposta da Federação sugere que não tem uma resposta, mas que só estão seguindo regras. A Federação tem medo que não haveria audiência se as mulheres estivessem cobertas? Não há nenhuma resposta lógica para proibir o uso de shorts, assim que a Federação deve fazer mudanças aos regulamentos e demonstrar que o atletismo, não as aparências, é o que valoriza de suas jogadoras.
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Este artigo é muito interessante porque revela as complexidades do uniforme nos esportes. Eu concordo com você, Victoria, o esforço no atletismo é o que deve ser valorizado em vez de sexualizar seus jogadores. Em primeiro lugar, eu pensei, quem decide o que os atletas devem vestir? É uma norma que as mulheres sempre são obrigadas a vestir-se em roupas promíscuas só para atrair mais pessoas, esse conceito se chama a sexualização das mulheres. Na minha opinião, deve ser uma decisão unânime dentro da equipa para garantir que todas as pessoas se sentem confortáveis com seus uniformes atléticos. Eu apoio as mulheres de handebol que não estão de acordo com as regras misóginas da federação e apoio seu protesto. As mulheres têm vozes que devem ser ouvidas. (127)
O sexismo ainda existe numa variedade de esportes, e eu acho que é muito importante que mulheres e outros dão a conhecer as regras que não são iguais entre os homens e as mulheres. Eu concordo que a decisão de qual roupa para vestir-se deve ser deixado às atletas, não a uma organização alto. Em futebol, a FIFA tem sido varias vezes sexista em contra as mulheres, e só depois de protestas e trabalho nas redes sociais por parte das mulheres atletas, puderam ver mudanças.
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Como uma mulher, essa questão é muito importante para mim. Eu sei que as mulheres ainda enfrentam muitos problemas com a desigualdade de gênero e os direitos das mulheres. No entanto, muitas vezes não penso em como isso acontece entre o mundo do esportes porque não é parte significativa da minha vida e esse artigo trouxe a minha atenção na questão. E é chocante como a Federação de Handebol do Estado do Rio de Janeiro proibiu os shorts e que o time quase foi penalizada, obrigando-as a vestir os baixos dos sunquínis originais de o uniforme. Eu acho que é uma indignação. (102)
Como uma mulher que é estudando ciência, este artigo é bem pessoal para mim. Eu não posso entender como nas todas as avenidas, nós mulheres não podemos fazer, dizer, praticar, ou jogar como nós queremos: igualmente com nossos pares. Rapazes são nossos pares, mas nós não somos as pares deles. É completamente insano que as mulheres professionais no jogo de Handebol não podem usar os shortes. Mas quando os rapazes joguem basquetebol, eles não usam camisas com mangas compridas. Isso só é um resultado de os rapazes que não podem controlar a “maneira” deles. Eu sei que isso é um estereotípico, porem, minha perspectiva de esses casos do sexismo é por isso. (112)