Como (não) tratar os robôs sexuais

Este artigo fala sobre o estupro duma robô sexual chamada Samantha na feira de tecnologia em Linz, Austria. Samantha é uma robô sexual com inteligência artificial que responde ao toque e conversação de seus clientes. Seu criado, Sergi Santos, diz que a robô ficou tão estragada, pós estupro, que não podia ser exposta na feira. Ele teve que mandá-la de volta para reparações pela maneira que os homens que a violaram a deixaram. A robô foi tão abusada que Santos diz que ela entrou em choque embora tenho sido criada para aguentar muito. Pessoas acham que ele deve buscar justiça pelos danos feitos à Samantha, mas não existe nenhuma lei contra o estupro dos robôs.

O abuso da Samantha provoca muitas questões sobre a ética e razão da existência das robôs sexuais. Qual é o ponto desses robôs? Elas existem para os clientes fazerem o que eles não podem ou que não conseguem fazer com pessoas reais. Isto inclui os atos violentos como o estupro? Deveríamos permitir esse comportamento com a confiança que por fazê-lo a uma robô não o faria a uma pessoa real? Muitas pessoas sentiam simpatia pela Samantha, mas ela não é uma pessoa real. Santos diz que pessoas deveriam ser “mais carinhosos com a boneca” mas ela existe para o cliente ter controle sobre um corpo e fazer o que ele quer sem as consequências de atuar dessa forma contra uma pessoa real.

Há surpresa sobre o que aconteçeu, mas eu pergunto, se nós não podemos confiar que pessoas não vão a estuprar pessoas reais, como podemos achar que não fariam isso com um objeto? A objetificação das mulheres é um problema real e a Samantha só está complicando essa realidade mais.

283 palavras

This entry was posted in Tecnologia and tagged , . Bookmark the permalink.

One Response to Como (não) tratar os robôs sexuais

  1. Elena says:

    Isso é nojento! Literalmente, isso é pornografia interativa! Ou também, desde que as pessoas podem ser violento com Samantha, é masoquismo. Enquanto é verdade que a pessoa usando Samantha não tem que ser um rapaz, mas o criado, como tu disses, foi um homem. Eu acho que isso é representativo da nossa realidade como mulheres. Muitos homens não pensam mais do que agrada-os. Mas também, talvez isso é uma parte do natureza dos humanos. Eu pessoalmente não acredito este mente, mas, é uma perspectiva real, então, tenho que dar um pensamento.
    Não estou de acordo contigo na só uma parte. Eu não acho que a Samantha está a razão de complicar esta realidade. Nossa realidade é assim com ou sem esta tecnologia. Nossa tecnologia é uma representação da uma parte dos humanos, grande ou pequeno. Se a Samantha é tão popular, infelizmente, é uma descrição da uma problema grave.
    (149)

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *