São Tome e Príncipe se posiciona com um dos líderes mundiais na revolução educativa. Isto depois que o Ministro de Educação e Cultura fizera uma campanha titulada “Maior Lição de Mundo” com o objetivo de ensinar as crianças do país sobre a igualdade de gênero. Muito poucos países têm feito algo assim.
“Objetivo de disciplinar as escolas do primeiro ciclo do ensino básico, entre 3ª a 8ª classes sobre o conceito de igualdade de género” -Olinto Daio.
Ele disse que o governo quer fazer isto para cumprir com as novas sugestões e resoluções da UNICEF e da UNESCO. As duas organizações têm criado estas inciativas para sensibilizar as crianças do mundo.
Esta campanha tem um bom proposito, mas nos faz preguntar se estas coisas não deveriam ser ensinadas na casa pela família? Chegaremos algum dia a um sistema onde os pães não tenham influência sobre os valores de seus filhos? Se não, que valores se devem ensinar na escola e que valores se devem ensinar na casa? Se os dois ensinam valores diferentes que fazemos? (175)
Eu gosto da ideia desta campanha parece muito inovador e gostaria que outros países tentaram implementar o mesmo. Para sua pergunta sobre se deve ou não ser ensinado na escola ou em casa, acho que deve ser os dois para mergulhar ensinar as crianças no conceito. É muito importante que eles aprendam na escola porque é um cenário público porque eles devem associar a igualdade de gênero em todos os ambientes. E eu sinto que isso se aplica a muitos outros conceitos que também podem ser ensinados. Os pais têm controle do que eles ensinam seus filhos em casa, mas a escola deve expor as crianças a conceitos morais e universais.(111)
A ideia da “Maior Lição de Mundo” é algo muito interessante. Quando eu li o artigo, as perguntas de que eu pensei não foram sobre o conflito entre quem deve escolher e ensinar valores às crianças, mas essas perguntas são interessantes. Eu quis saber o que é que vai ser coberto na “Lição.” Esta educação vai ser sobre os gêneros cis (só mulheres nascidas mulheres e homens nascidos homens) ou vai incluir discussões sobre as pessoas trans? Vai incluir educação sobre mais gêneros? Quem são as pessoas que decidem o que é coberto nas lições? Homens cis no governo? Quem está ensinando as crianças e quem lhes ensinou o que estão ensinando? As lições cobrem as intersecções de gênero, raça, classe socioeconômica? Acho que a ideia é boa, mas não sei quanta confiança tenho num programa do governo. (138)
Suas perguntas são bem difíceis porque representam, primeiramente, o discurso entre a igreja e o estado, e segundamente, a filosofia da epistemologia.
Digo que isso é um discurso entre a igreja e o estado porque os valores dos pais são principalmente da uma religião. São Tomé e Príncipe tem duas tendências religiosas: animalismo e catolicismo. Eu estou com a crença que o estado e o governo não têm o direito de ensinar as crianças como os valores têm que ser. Em vez, o estado e o governo têm que ensinar uns valores universais. Quando eu penso nisso, eu penso de budismo ou um pratico geral que ensina valores gerais e ensina como pensar criticamente sobre o que é certo e o que é errado. (124)