Este artigo fala sobre a presença do exército na Amazônia e seu impacto nas crises ambientais que acontecem lá.
Segundo um documento do Ibama, a quantidade de incêndios na floresta amazônica diminuiu no primeiro mês de ação pelas Forças Armadas na Amazônia. Além disso, o numero de bens confiscados, como toras de madeira, também baixaram ante o mesmo período em 2018. Isto, contudo, é interessante porque o nível de desmatamento continua avançando, Segundo dados de monitoramento.
O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicado pelo presidente da nação, Jair Bolsonaro. Este decreto foi responsável pelo movimento das Forças Armados na Amazônia para combater os incêndios e extinguir os focos. De acordo com o Ministério de Defesa, a operação foi muito efetiva na inibição de crimes e autuações. Mas isto não explica o aumento em desmatamento. Contudo, a operação foi estendida mais um mês.
Análises feitas pela Nasa e pelo Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) mostraram que as queimadas acontecem depois do desmatamento. Foi a última etapa do processo para limpar a área e colocar pasto. Talvez por isto é que o desmatamento está aumentando apesar da diminuição dos focos de incêndio.
No mesmo mensagem no qual Bolsonaro anunciou o envio do exército, ele disse que o governo tem zero tolerância para os crimes ambientais. Este comentário é muito controverso porque Bolsonaro negou ajuda financeira de outros países quando a crise na Amazônia começou. Algumas pessoas também desacreditam dos comentários do president porque ações em situações de emergência não vão resolver os problemas de queimadas e desmatamento. Ações de prevenção fazem muita falta. O pesquisador Carlos Nobre não está impressionado com a declaração do Bolsonaro porque ele não acredita que a presença militar foi efetiva em evitar o crime organizado.