As reportagens demonstram como o racismo se manifesta historicamente e hoje em dia especificamente pelas estratégias de Portugal.
O racismo em Angola reflete algo mais similar ao racismo dos Estados Unidos do que Cabo Verde. Nos dois países há uma valorização de tudo europeu: o sotaque, a beleza, a cultura, etc. Em Angola, isto se vê na maneira que os africanos mais próximos à vida privilegiada dos portugueses foram os assimilados que se identificaram com seu colonizador. A reportagem fala sobre a desvalorização da cultura angolana em favor da cultura portuguesa e como isso é resultado da assimilação.
Entretanto, os cabo-verdianos formaram uma identidade de “pretos especiais”, a qual afeta seu relacionamento com africanos continentais. Pela mestiçagem, os cabo-verdianos não se identificam como africanos, mas nem são portugueses. Eles se acham melhores que africanos continentais porque são “brancos culturais. “ Gostei muito de como Jorge Andrade descreve a mestiçagem como lembrança de violência apesar de que usualmente se considera o que faz Cabo Verde melhor que países africanos.
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