O racismo na Guiné-Bissau é uma coisa muito incompreensível, ainda é uma história muito semelhante à de Porto Rico. Um pais muito rico culturalmente que foi assimilado por uma colônia que tem efeitos hoje. Para mim foi muito interessante uma entrevista a Mamadu Balde, um gestor numa academia. Ele diz que não acredita no “colonialismo suave”. Ele comenta que Amílcar Cabral estava certo em suas posturas contra o colonialismo. Ele também diz que há pessoas que não pensam que foi mal, também classe alta da sociedade eram os que estavam indo a Portugal muito e se pareciam com eles em seu modo de vida.
Por outro lado, em São-Tome tem uma discussão sobre o racismo, e as pessoas diz em que talvez não exista, mas outros dizem que sim. O estudante Kwame de Souza diz que não há racismo, mas ele diz isso porque pensa que falar sobre o racismo é mal para a sociedade. Ele acredita que é melhor se não se fale disso porque eram momentos muito negativos para a população negra, e eles não tem que lembrar-se. A doutora Inocência Mata diz que a população de São Tome é muito jovem e por isso o colonialismo só está presente em suas ideologias mas não em suas vidas quotidianas.
Na história de Moçambique também é semelhante, foi um país utilizado pela colônia. Joaquim Chissano, conhecido como o “arquiteto da paz”, foi o vencedor das primeiras eleições multipartidárias em 1994. Ele diz que o racismo ali era pior que o apartheid. Chissano compara ão apartheid e disse que em Moçambique só havia exportação deles para outros. Ele também conta quando foi mandado a levantar dum autocarro para dar seu lugar a um branco, ainda afirma que isto são algumas pessoas ignorantes. Finaliza dizendo que hoje não há problema racial, mas ficam as sobras da uma história muito forte. (308)