Notícias do Mundo Lusófono – Outono 2017

Brasil sofreu uma grande recessão na crise econômica. No mesmo tempo, tem uma crise política e moral. Recentemente, tinha escândalos de corrupção que envolveu a elite política e os principais empresários. Como resultado, políticos e partidos estão desacreditados na mesma maneira dos Estados Unidos. As pessoas não confiam no estabelecimento. os especialistas locais temem que isso possa levar a uma extrema polarização da política.  A desigualdade de renda está entre as mais altas do mundo, o endividamento público está alta com um déficit que aumenta-o. Jair Bolsonaro, um líder da direita (e extrema direita) que faz com que Donald Trump pareça moderado e autodisciplinado possivelmente tem uma chance como Lula está desacreditado e Bolsonaro é um populista. Este desenvolvimento está preocupante. (artigo 3)

Enquanto a crise política e econômica no país agrava, radicalismo vem ganhando espaço nos discursos da sociedade, especialmente nas redes sociais (como Reddit). Muitos sentem que há uma sequência de retrocessos que mais parecem empurrar o Brasil para o século 18 no passado, e não para 2018 no futuro. O discurso da verdade absoluta e intolerância com outras visões e crenças, que leva a censura. As pessoas não poderiam expressar visões e crenças sem repúdio e ostracismo.  No setembro, uma exposição de arte foi cancelada em Porto Alegre após protestos e ataques nas redes sociais e ao próprio museu porque muitas pessoas acham que promove “pedofilia, zoofilia e é contra os bons costumes”. Há um movimento internacional após a crise de 2008 em que países começaram a barrar a imigração, rever tratados de livre comércio. Ademais, tem o crescimento da extrema direita, que não tinham poder desde 1945, em muitos países do mundo. (artigo 4)

Artigos:

1. ‘FT’: Crise econômica, política e moral do Brasil aumenta polarização  = Artigo 3
2. Intolerância: o Brasil está à beira de 2018 ou do século 18?  = Artigo 4

Na crise econômica, o PIB era, no fim de 2016, 8,6% menor do que no início de 2014. Ademais, a população aumenta. Isto significa que há mais brasileiros, 5 milhões mais, dividir uma economia encolhendo. Quando vendo ao PIB per capita, está achado que cada brasileiro perdeu, em média, R$ 3.300 por ano, R$ 275 por mês. É um retrocesso de 7 anos. Um economista acredita que o país ainda precisa cinco anos de recuperar o PIB per capita que tinha antes da crise. (artigo 5)

Mesmo as estatísticas mostram que a economia brasileira está recuperando, nos últimos três meses, tanto o índice de confiança do consumidor como do comércio caíram como os brasileiros ainda não tem confidência na retomada. Os brasileiros voltaram às compras, mas ainda estaram traumatizada pela recessão e não têm confidência na recuperação e estam cautelosa sobre o futuro. Enquanto o governo disse que a economia está recuperando, as experiências pessoais dos brasileiros disseram o oposto. (artigo 6)

Um fator principal que explica a crise econômica é “um grande freio de mão na economia a partir do ano de 2015” com uma redução de investimentos em 2014 e agravada pela queda no consumo das famílias em 2015. Os erros dos governos Dilma e Lula agravaram a crise. O economista Rossi concluiu que a crise “foi gerada pelo próprio governo”. (artigo 7)

Artigos:

1. Quanto a população brasileira já perdeu com a crise econômica  = Artigo 5

2. Vida real não reflete otimismo das estatísticas: brasileiros ainda não estão confiantes com a retomada  = Artigo 6

3. “Choque de austeridade causou crise atual”, afirma economista  = Artigo 7

Violência e a crise econômica interagem porque quando o desemprego aumenta, a possibilidade de problemas sociais aumenta. Eu concordo com o que Meirelles disse porque quando as pessoas não têm empregos, não têm dinheiro por recursos para sobreviver. Portanto, as crimes acresentam. (artigo 8)

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), acha o mesmo, atribuindo a violência e a criminalidade no Rio à crise econômica do país. A crise reduziu os investimentos sociais do Estado em áreas vulneráveis. Tem mais crimes no estado. Como resultado, Pezão espera colocar 3.000 policiais na rua. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá negou que o Rio está “na guerra”. (artigo 9)

O artigo mencionou que Mato Grosso do Sul é o estado com a maior taxa de estupro e violência contra mulher do país. Tem um crescimento na criminalidade para 2016 devido à crise econômica, mas a situação se reverteu o ano próximo quando a economia está recuperando. Mais pessoas (1.458) foram abusadas sexualmente no estado sul-ma-grossense em 2016 em comparação ao 2015 com apenas 1.429 pessoas. (artigo 10)

As crises econômicas e o consequente aumento do desemprego aumentam o risco de suicídio e mortes devido ao abuso de alcoól, de acordo com diferentes estudos. Falta de esperança é um fator mencionado no artigo e geralmente aparece nas crises, incluindo a crise econômica. Também é mencionado que “a possibilidade de ocorrência de suicídios pode aumentar com a adoção de políticas de austeridade.” Acredita-se que houve uma adoção de políticas de austeridade. (artigo 11)

Ler este artigo (opcional)

Mais artigos para ler, organizados por sujetos:

Crimes, principalmente violência em geral, devido à crise economica

1. Meirelles diz que há relação entre violência e crise econômica no Rio = Artigo 8
2. Pezão atribui violência à crise econômica do país: “estamos pagando o preço” = Artigo 9
3. VIDEO: Os brasileiros que fogem da crise economica e da violencia

Violência contra mulheres

1. MS tem a maior taxa de estupro e violência contra mulher do país, aponta estudo = Artigo 10

Suicídios

1. Ipea: Crise econômica, desemprego e preconceito aumentam o risco de suicídio = Artigo 11

2. A crise econômica e o aumento dos casos de suicídios no Brasil (artigo por adicional informação)

    

O desemprego é maior entre os grupos marginalizados com menos poder como as mulheres, os pretos e pardos e os jovens. Como mencionado no artigo(mulheres 2) sobre a crise econômica e o desemprego impactando no aumento da obesidade, as mulheres são mais desempregadas que homens, com 13,8% mulheres e 10,7% homens das 14,2 milhões de desempregados. Uns outros artigos(mulheres 1/artigo 13 e artigo principal) corrobora este fato, apenas com números diferentes. O artigo de globo (artigo 13) fala sobre a dificuldade de inserção no mercado de trabalho para os milhões de brasileiros que são desempregados enquanto a crise econômica está acontecendo. Ademais, o problema é mais ruim para as mulheres como a entrada ou a recolocação no mercado de trabalho tende a ser ainda mais custosa. A taxa de desocupação entre as mulheres fica acima do índice geral com o índice de desemprego sendo de 7,9% no país, de 6,2% para homens, e, para mulheres, de 10,3% no 2012. A possibildade de ser gravida faz as empresas preferir contratar homens. Como resultado, é mais difícil para as mulheres buscar um emprego e portanto devem fazer um trabalho diferente.

As mulheres são mais afetadas pela crise econômica e desemprego

De acordo com o resultado feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (veja o artigo principal), o efeito de desemprego é maior entre os nordestinos, as mulheres, os jovens, os negros e pessoas com menos educação. A Nordeste está a região mais efeitada por desemprego na crise econômica com estatísticas de desemprego sendo acima de média (15,8% de desemprego) e com dois estados (Pernambuco e Alagoas) na pior situação, tendo a maior porcentagem de desempregos (18,8% e 17,7% respectivamente). 14,9% das mulheres sao desempregadas, enquanto o desemprego dos homens é de apenas 11,5%. As pessoas com menos de 24 anos de idade são os mais desempregadas.  Os que se declararam pretos são os mais desempragados, 15,8%, seguidos por pardos, com 15,1%, enquanto entre brancos a taxa é de apenas 10,3%.

A maioria dos 13 milhões de brasileiros desempregados deste ano eram pretos ou pardos. Por eles, taxa de desocupação ficou em 14,6%, enquanto a da população branca ficou em 9,9%. Também, os pretos e os pardos representa um poco mais da metade dos trabalhadores brasileiros (53%), mas são mais desempregados que os brancos. Este população tem menos poder e acesso a educação. Eles recembem quase a metade do rendimento médio dos brancos. Muitos dos pretos e pardos participam em trabalho informal e geralmente trabalho em setores que não requerem muito educação.

O desemprego entre os jovens no Brasil atinge sua maior taxa em 27 anos, desde 1991. Os dados indicam que 30% dos jovens brasileiros estariam sem trabalho. Apenas 36 outras economias dos mais que 190 países do mundo, que têm dados avaliadas, têm uma situação mais pior para os jovens. No 2016, 29,9% dos jovens brasileiros estavam sem trabalho. Os jovens tem três vezes mais chances de estar desempregado que um adulto. Mais pior, 21,8% dos jovens em 2017 nem trabalhavam e nem estudavam e aqueles com maior nível de escolaridade terão uma transição mais curta entre a escola e o mundo do trabalho. É possível que taxa de desemprego para os jovens aumente no futuro.

Artigo principal: Desemprego é maior entre jovens, negros, mulheres, e nordestinos = Artigo 12

Artigos:

Mulheres

1. Desemprego é maior entre as mulheres e chega a 13,8% no fim de 2016  = Artigo 13
2. Crise Econômica e Desemprego Impactam no Aumento da Obesidade (Também na seção de Pobreza e Obesidade)

Negros

1. Crise provocou desemprego maior entre os negros, diz Dieese (artigo por adicional informação)

2. 63,7% dos desempregados no Brasil são pretos ou pardos, aponta IBGE = Artigo 14

3. Pretos e pardos são maioria dos desempregados no Brasil (artigo por adicional informação)

Jovens

1. Jovens são os mais afetados pela crise econômica, diz Ipea (artigo por adicional informação)

2. Jovens são os mais afetados pela crise econômica, diz Ipea (artigo por adicional informação)

3. OIT: desemprego entre jovens brasileiros deve atingir 30% em 2017, maior taxa desde 1991 (artigo por adicional informação)

4. Desemprego entre jovens no Brasil tem maior taxa em 27 anos, diz OIT = Artigo 15

Oi, meu nome é Jenifer e sou uma estudante de segundo ano. Agora estudando Economia e Espanhol e Português, mas tenho muitos interesses como japonês, eventos atuais, religião, neurociência, ciências sociais e mais. Eu estou pesquisando a crise economica do Brasil e os efeitos na sociedade, principalmente olhando para desemprego e problemas sociais.