Este artigo estipula que Moçambique enfrenta um sério dilema. Há 42 mil funcionários para 24 milhões de habitantes. Em outras palavras, existe um médico para cada 10 mil pessoas. Pior ainda, eles não se encontram uniformemente distribuídos, o que significa que em determinadas zonas, a proporção pode ser ainda menor. Isto me faz pensar sobre a questão da fuga de cérebros nos países em desenvolvimento. Quando os governos investirem dinheiro em serviços de saúde, eles enfrentam o problema de encontrar pessoas para ocupar esses espaços. Quando eles investem dinheiro na educação para treinar mais médicos, esses novos médicos podem decidir morar apenas em grandes cidades ou ir para o estrangeiro, em vez de trabalhar por salários baixos nas áreas mais pobres. Tristemente, até que os países mais pobres podem se desenvolver suficientemente para retê-los, vai ser um dilema constante.
Cadê o médico?
2 Responses to Cadê o médico?
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A escassez de profissionais de saúde presenta um problema grave para Moçambique. Acho especialmente mau que é pior para áreas rurais porque muitas vezes nos países em desenvolvimento as zonas rurais são as mais pobres e precisam de mais ajuda médica. Também transportação pode ser um problema para as pessoas nas áreas rurais e isto pode agravar a situação. Não sei como o governo de Moçambique pode resolver este problema no futuro imediato mais acho que deve dar alguns incentivos aos médicos para trabalhar nas áreas rurais. Há poucos meses atrás eu li sobre uma iniciativa em Burkina Faso onde os enfermeiros receberam motocicletas para que pudessem ir às áreas rurais e dar ajuda medica. Não sei se isso pode funcionar em Moçambique mas é uma solução possível.
Uma coisa semelhante está ocorrendo nas Honduras. Muitos profissionais estão mudando-se para México para evitar salários baixos. O governo deve de implementar uma lei onde permite pessoas estudar gratuitamente, más eles têm que dedicar cinco anos o mais para suas comunidades. Aqui na América há um programa que se chama Ensina para América. Os maestros tem todos seus empréstimos perdoados, se eles ensinam numa comunidade de baixo recurso. O Moçambique deve copiar Ensinar para América, más para médicos.