Já tinha lido uns poemas do Mia Couto antes de ler um artigo sobre ele no jornal Angolano, Folha 8. O artigo é dedicado ao novo romance de Couto, mas a maior parte do artigo fala sobre sua vida em relação a Moçambique. Embora o artigo seja sobre novas criações do autor, é notável que o artigo também inclui informação da história do autor em relação a seu trabalho para o movimento pela independência de Moçambique. Escrito num jornal Angolano, é intrigante ligar os sentimentos de independência dos dois países e observar como discussões da independência continuam até hoje. Avaliando o contexto do artigo e a conexão entre países liberados de Portugal, é fascinante ver a troca cultural que pode ocorrer quando países passam por situações políticas semelhantes. A atitude da mídia reflete a importância de considerar a história do sujeito e como trabalho pela independência nestes países, até seja artístico, pode dar fama, credibilidade e exposição no mundo lusófono.
História Comum Entre Países Lusófonos na Africa
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É importante considerar que a África Lusófona não tem independência há muitos anos, e por isso esta história comum e do diálogo interestadual é importante no processo de evolução da identidade nacional, que desempenha um papel tão vital em novos estados. Países na América Latina demoraram quase um século para desenvolver identidades distintas de seus vizinhos, e países em África continuam a enfrentar a questão da identidade regional contra a identidade nacional. Ao tomar o interesse em seu companheiro próximo, outros países lusófonos podem aprender sobre suas próprias identidades como ex-colônias portuguesas, e eles podem explorar sua própria história pré-colonial e formar suas própias identidades modernas.