Segurança Versus Acessibilidade: O Que é Melhor Para Votar?

Esta semana foi muito interessante ler sobre os eleições e votação em outros países. Eu normalmente presto atenção apenas às eleições nos Estados Unidos, eu acho que pode ser comum entre outras pessoas que vivem nos Estados Unidos. Pode ser fácil pensar que as eleições em seu país são as mais importantes porque podem impactar sua vida mais, mas não podemos esquecer a importância de ter líderes competentes, confiáveis ​​e gentis em outros países. Vivemos em um mundo onde a globalização cresce a cada dia.

Para falar especificamente sobre votação, eu gosto de concentrar na abstenção. A abstenção foi mencionada como uma questão importante, com menos da metade da população votando. Isso significa que o eleito representa o apoio de menos da metade do país. E esta questão não é exclusiva dos países lusófonos. Outros países como Estados Unidos, Polônia, Letônia, Eslovênia e Luxemburgo também têm baixas taxas de participação eleitoral. Acho que os sistemas de votação se concentram tanto na segurança do voto que se torna muito difícil para as pessoas votaram. Pessoalmente, não acredito que as altas taxas de abstenção ocorrem porque todas essas pessoas não querem votar; é muito difícil votar. Estou curioso para saber mais sobre as maneiras os países lusófonos estão tentando tornar o voto mais acessível.

Minhas perguntas para você são:

1. Em que ponto a segurança do voto se torna prejudicial à acessibilidade do voto?

2. Quais são algumas das maneiras os países lusófonos podem aumentar o número de cidadãos que votam?

This entry was posted in Política II - Semana A. Bookmark the permalink.

2 Responses to Segurança Versus Acessibilidade: O Que é Melhor Para Votar?

  1. Andres Velasquez says:

    Oi Savannah!
    Eu acho que a segurança do eleitor se torna prejudicial à acessibilidade quando começa a se manifestar em uma forma de controle que é direcionado especificamente a um grupo específico da população. Por exemplo, durante a temporada eleitoral de 2020-2021, o estado da Geórgia queria implementar uma legislação que limitaria a capacidade de os indivíduos votarem no domingo. Ao princípio, a ideia parecia inofensiva, mas levando em consideração que alguns eleitores negros preferem votar no domingo, isso poderia ser visto como uma tentativa de impedir a acessibilidade da eleição para as pessoas que dependiam de sua igreja para levá-los às urnas. Uma forma que acredito que os países lusófonos podem aumentar a participação eleitoral é fornecer algum tipo de incentivo para os indivíduos que votam, como um crédito fiscal. Outro método é seguir o caminho da punição e induzir multa aos indivíduos que optarem por não votar; se for o caso, os indivíduos deverão ter a opção de votar para nenhum dos candidatos.

  2. Raquel Luna says:

    Oi Savannah!
    É difícil saber exatamente quando a segurança de votação se torna prejudicial à acessibilidade; não é sempre obvio. Às vezes, as tentativas de segurança podem parecer muito inocentes. O governo pode dizer que vai usar só uma caixa de entrega para as cédulas numa área por razões de segurança. Porém, por fazer isso, estão excluindo todas pessoas que não têm transporte para chegar a esse destino particular. Como Andres apontou com o exemplo da Georgia, quando o governo tenta controlar discretamente quem pode votar com projetos de lei que intencionalmente exclui certos grupos, isso é uma tentativa de impedir a votação. O que todos os países devem fazer é sempre lembrar a disparidade que existe e pergunta-se: Que desafios a pessoa com menos recursos em nossa sociedade enfrentaria para votar? O que podemos fazer para que essa pessoa vote?

Leave a Reply