Como nos afetamos?

Neste artigo, escrito para o Jornal de Angola, reporta o que foi dito na quarta edição do Fórum Euro-África. Aqui, o Presidente português concorda com o Presidente angolano que, ainda não há um nível aceitável de dispersão das vacinas do COVID. Para eles deve existir uma forma mais rápida de dar ao povo a vacina, e o Secretário-Geral echoa estes pensamentos. O Presidente de Portugal também chama a atenção ao facto que “boa parte do mundo está em pandemia,” e reforçou que Portugal não está em águas seguras porque não pode “ter recaídas” sem também sofrer uma dor fatal. 

Frascos para injetáveis da vacina COVID
Pfizer é um dos maiores produtores da vacina COVID (Desde: exame.com)

Acho que algo interessantíssimo é o foco que os políticos põem na ideia que ainda vive o COVID em muitas partes do mundo. Isso implica que há lugares que não existe? Podemos falar sobre o COVID como se fosse algo no passado? Mas, o que me interessa mais é a reportagem deste problema mundial que o COVID também participa: um problema de acesso. Temos vacinas, não temos? O problema que destaca este artigo é a partilha de vacinas, não se podemos fazer mais. Então, por que é que alguns países ainda moram num tempo de COVID e outros num tempo de segurança relativa? Eu acredito que os países no sul global são considerados como menores em status, se eles são pensados em tudo. O quê acham vocês? Os países na África e Latinoamérica são considerados diferentemente do que os países Norte Americanos e Europeus? Será que as regras dos últimos países estão a prejudicar os primeiros países?

About Lucas Wright

Olá! Sou Lucas e sou senior na Emory. Estudo espanhol e português junto com a filosofia política.
This entry was posted in Política II - Semana B and tagged , , , , , , , . Bookmark the permalink.

2 Responses to Como nos afetamos?

  1. Ulia Ahn says:

    É importante que nós pensemos e respondamos a essas perguntas, Lucas porque somos cidadãos do mundo fora dos Estados Unidos. Agora algumas pessoas nos Estados Unidos vão receber suas terceiras vacinas, “booster shot” quando, como você disse, outras partes do mundo não já receberam seus primeiros. Acho que sim, os países africanos e latinoaméricanos são considerados diferentes no estágio mundial porque ainda nosso mundo gira sobre os países que historicamente colonizou o resto. Suas economias e “importância” são mais altas no caso de tamanho. Então eles podem pagar mais para procurar as vacinas e suas populações podem recebê-las primeiro. Este também é uma problema de “acesso” que combina os temas de saúde e política porque as decisões políticas afetam a saúde das pessoas. Não podem distribuir as coisas da ciência sem os movimentos das pessoas, líderes oficiais, e suas regras. Então para alguns países que têm menos capital sociopolítica, eles ainda estão morando com covid como março de 2020.

  2. Andres Velasquez says:

    Oi lucas!
    Para o seu primeiro ponto, eu definitivamente acredito que algumas pessoas na Europa e na América do Norte tratam os países que residem na América Latina e na África como “países do terceiro mundo”, mas não conseguem perceber que esses países são apenas vítimas de anos de colonização e imperialismo. Para a maioria dos americanos e europeus, esses países servem para atuar como atrações turísticas, um lugar onde eles são capazes de evitar as responsabilidades e restrições de sua vida normal, mas isso geralmente vem à custa das vidas das populações nativas. Quando as vacinas COVID foram introduzidas ao público em geral, indivíduos nos Estados Unidos foram vistos invadindo aeroportos, pois agora podiam viajar para o exterior sem medo do vírus.As regras de segurança impostas aos americanos e europeus estão prejudicando as pessoas da América Latina e da África, que lutam para encontrar até mesmo uma única dose da vacina para suas populações, enquanto na América agora há aprovação para uma injeção de reforço.

Leave a Reply