O artigo que li esta semana foi sobre uma posição recente tomada pelo Facebook em relação às declarações de Bolsonaro. Em uma transmissão vivo no Facebook na semana passada, Bolsonaro associou a vacina COVID com vulnerabilidade para ter AIDS. O Facebook tirou esse video em que o presidente divulgou uma notícia que associava a vacina contra a COVID-19 à AIDS. Durante a transmissão, o presidente citou relatórios “oficiais” inexistentes do Reino Unido sobre os perigos da vacina COVID-19. Agora, o vídeo não está disponível na página oficial do presidente no Facebook ou no perfil do Instagram. Esta é a primeira vez que a empresa remove um live do presidente. Até agora, o Facebook tirou só um poste em que o presidente citava o uso de cloroquina para o tratamento do COVID-19.
Tais afirmações e atitudes da pandemia de Bolsonaro têm graves consequências para o país. O número confirmado de mortes relacionadas à Covid no Brasil é o segundo maior do mundo – atrás só dos EUA. O presidente Bolsonaro foi acusado de não conseguir controlar o vírus que matou mais de 600.000 brasileiros. Na verdade, houve grandes inquéritos sobre sua presidência, onde os membros dos painéis oficiais exigem que Bolsonaro enfrente uma série de acusações criminais, incluindo crimes contra a humanidade. No entanto, a popularidade de Bolsonaro já foi afetada pela pandemia, e este relatório pode ser muito mais difícil nas eleições de 2022 no Brasil. Seu tratamento desastroso com a Covid-19 parece estar causando dúvidas entre a elite econômica que anteriormente o abraçava.
No ano passado, ele minimizou a ameaça, divulgou teorias da conspiração, ridicularizou medidas de saúde, denunciou bloqueios, e sabotou esforços de vacinação. As autoridades de saúde imploraram aos funcionários do governo federal e estadual que imponham medidas de bloqueio mais rígidas para evitar uma catástrofe humanitária. Em resposta, o presidente e seu círculo de conselheiros exortaram apoiadores a resistir ao uso de máscara e defenderam o uso de hidroxicloroquina e cloroquina, apesar da evidência de que não funcionam e podem até ser perigosos para tratar COVID-19. Considerando o poder global do Brasil, as declarações de Bolsonaro também estão prejudicando os esforços internacionais para combater a pandemia. O estado da pandemia no Brasil é um excelente exemplo dos efeitos perigosos do populismo e de um nacionalismo cego. É também uma luz para outros líderes globais, incluindo nos EUA, para pressionar o Bolsonaro a levar esta pandemia mais a sério.
Perguntas de discussão:
1.) Qual é o papel da mídia na “censura” de figuras políticas? Se alguém como o Bolsonaro fizer uma afirmação controversa ou falsa, é responsabilidade do Facebook removê-la?
2.) O que o povo de um país pode fazer quando seu líder ignora uma questão tão urgente, como a pandemia?
O artigo teu é importante para ler e entender porque aqui nos EUA estávamos a ver os efeitos de um líder incompetente nos últimos quatros anos. Este leva questões do que mencionou na primeira pergunta. A mídia é diferente da mídia social, para mim. Por exemplo, o Facebook não é essencial para a promulgação das notícias. Por isso, eles podem eleger o que querem no seu sítio Web. Pessoalmente, eu acho que é uma das coisas que o Facebook deve fazer. Com essas afirmações absurdas, não deve haver lugar nenhum.
Oi Bushra!
Obrigada por partilhar essa informação; sabia que Bolsonaro causou muitos problemas perigosos relacionados à COVID, mas não sabia a extensão de seus comentários absurdos. Em resposta a sua segunda pergunta, uma maneira de responder quando um líder tenta trivializar uma questão urgente ou difundir informação falsa é utilizar seu voto para sinalizar sua opinião. Se você não concorda com as decisões de um político, diz explicitamente que não vai votar mais para essa pessoa e encoraja a outras pessoas a fazer o mesmo.