Bolsonaro, Redes Sociais e “Fake News”

No artigo Lira diz que sem respaldo científico Bolsonaro ‘vai pagar’ por declarações sobre Aids e vacinas do Jornal do Brasil, vemos as declarações prejudiciais e muito imprecisas do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Alguém poderia pensar que, como presidente, o Bolsonaro deveria assumir o papel de alguém responsável, atencioso e compreensivo. Os comentários que ele fez sobre as vacinas COVID-19 foram incrivelmente prejudiciais, especialmente porque não apenas desencorajou as pessoas a tomar a vacina, mas também mencionou a SIDA como um efeito (o que é incrivelmente desrespeitoso para aqueles que têm SIDA, aqueles que perderam entes queridos por causa disso e até mesmo da comunidade LGBT.)

A reportagem também usa Lira como exemplo de quem faz parte do governo, mas que tem bom senso e sabe que o que Bolsonaro disse foi absurdo e desrespeitoso dizer que “vai pagar” por isso. Outro aspecto deste artigo é o uso de mídias sociais, neste caso o FaceBook. O Bolsonaro estava no FaceBook ao vivo na hora de divulgar a informação falsa, que foi então encerrada pelo FaceBook. É interessante ver como as redes sociais desempenham um papel na divulgação de informações corretas. Muitas vezes, o povo mais conservador diz que isso é “censura”, mas fia notar que está censurando a desinformação que prejudica os outros. O fato de que eles poderiam parar até a transmissão ao vivo do presidente serve para mostrar que isso pode aplicar a qualquer pessoa.

Em geral, este artigo mostra esses vários casos para mostrar o que um presidente não deve ser. Embora não saiba como funcionam as eleições no Brasil em comparação com as dos Estados Unidos, ainda acho um absurdo que alguém como o Bolsonaro detenha tanto poder, principalmente se as declarações que ele faz ferem milhares de pessoas.

Perguntas para a aula:

  1. As mídias sociais devem intervir na política?
  2. Como as figuras políticas podem divulgar informações sem serem tendenciosas?

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2 Responses to Bolsonaro, Redes Sociais e “Fake News”

  1. Vanessa Toro says:

    Sinto que a resposta à tua primeira pergunta é um pouco complicada. Acho que as redes sociais são uma plataforma maravilhosa para informar e alcançar certas populações. No entanto, creio que é facilmente mal utilizado e abusado. Apesar de virarmos os olhos para o termo “notícias falsas”, é muito real. Creio que temos de estar muito atentos ao que nos rodeia e encontrar provas de apoio para tudo o que ouvimos ou vemos na internet. Sinto-me grata por ter aprendido a pensar criticamente no high school e na faculdade, e por saber onde procurar fontes/informações fiáveis. No outro dia, a minha família enviou um artigo de “realscience.com” alegando que um banho de vapor vai matar todo o vírus Corona dentro do seu corpo. Eles também me enviaram artigos “científicos” avisando-me que usar uma máscara vai me deixar doente. Quando peço outros recursos além do Facebook ou do Whatsapp, eles ignoram-me.

  2. Savannah Miller says:

    Brandon, obrigada por sua post. Honestamente, não estou surpresa que Bolsonaro disse coisas mais imprecisas. Ele é bem conhecido no campo da saúde pública como uma pessoa que NÃO deve ouvir para obter informações precisas sobre saúde pública. Na minha opinião, acho que as mídias sociais devem intervir na política, especificamente na disseminação da desinformação. Na verdade, acho que as empresas de mídia social devem ser obrigadas a lutar contra a disseminação de desinformação em suas plataformas, é sua responsabilidade fazê-lo. Olhe o exemplo do Twitter excluindo a conta de Trump. Isso deveria ter acontecido antes, mas acho que foi a coisa certa a fazer. Para lembrar, Trump tweeted sobre a insurreição de janeiro, portanto, usando uma plataforma de mídia social para incitar a violência. Acho que não é possível que figuras políticas sejam imparciais em relação a certos tópicos, mas elas são responsáveis por representar os interesses de todo o seu povo e devem fornecer informações de vários pontos de vista. As figuras políticas podem ter opiniões pessoais, mas também devem garantir que as informações que fornecem são relevante e acessível a todos, e não apenas aos seus próprios interesses e benefícios pessoais.

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