Tecnologia – algo tão difundido, mas não de forma justa

Esta semana, nossos artigos focaram na tecnologia em uma perspectiva interessante. A tecnologia é algo tão comum e usado como uma forma de progressão social. Ou melhor, é algo muito comum no mundo em que vivemos aqui nos Estados Unidos. O artigo falou sobre disparidades em tecnologia e como isso pode causar dificuldades para as pessoas. O primeiro artigo discute a desigualdade de gênero que existe com a tecnologia. Com as coisas consideradas “avançadas” no mundo de hoje, parece haver uma masculinidade que é imposta às idéias. Coisas como tecnologia são consideradas algo tratado apenas por homens, o que cria uma grande divisão entre homens e mulheres no campo. Esta disparidade é algo que se verifica em Cabo Verde como assinala Celeste Fortes. Há uma motivação para se livrar dessas mentalidades, pois o mundo está progredindo e não deve haver nenhuma razão para que as meninas possam estar na ciência e na tecnologia da mesma forma que os homens o fizeram por anos.
É interessante pensar nessas coisas de uma perspectiva antropológica quando se pensa em gênero. Gênero é algo construído por meio de uma lente social, certas coisas foram definidas por gênero com base na mentalidade popular. Os homens, ao longo do tempo, precisaram dessa diferença para criar uma superioridade entre dois grupos: homens e mulheres.
Nosso segundo artigo também falou sobre disparidades de tecnologia. Este explora a ideia de que muitas pessoas não têm um documento de identificação. Isso impede que as pessoas tenham acesso a recursos como bancos, que se tornaram algo fortemente dependente dos avanços tecnológicos.
Este artigo fala mais sobre métodos para neutralizar essas diferenças no acesso a algo tão simples como um telefone celular. Foram muitas as referências a outros projectos que existem noutros países e Custódio acredita que existem, sem dúvida, meios de mudança. Ele fala sobre como Angola tem a capacidade de aumentar o acesso a telefones e ajudar a comunidade a ter uma vida normal.

Acho que tanto nas nossas semanas políticas como nas semanas da saúde, podemos ver a importância do acesso para quebrar os obstáculos que prevalecem na sociedade. Além disso, é crucial fazer referência a outros métodos políticos de sucesso para poder ajudar os países que podem estar lutando

Então, minhas perguntas para você:
1. Nos tempos modernos, parece haver mais fortalecimento e linhas confusas entre os gêneros. Como você acha que essas progressões podem se estender a países como Cabo Verde? Isso tornará o caminho para uma maior exposição da tecnologia mais fácil?
2. A luta pelo acesso à tecnologia em outros países é algo que passa praticamente despercebido, que tipo de disparidades em termos da tecnologia vemos aqui nos Estados Unidos?

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2 Responses to Tecnologia – algo tão difundido, mas não de forma justa

  1. Savannah Miller says:

    Acho que uma grande disparidade em tecnologia que vemos nos Estados Unidos está nas instituições acadêmicas. A educação nos Estados Unidos depende muito do aluno trabalhar com computadores e acessar wi-fi. É quase impossível frequentar a faculdade sem um computador e sem acesso a um bom wi-fi, a menos que você vive no campus e pode usar computadores no campus. Também vejo essa disparidade nos níveis escolares mais jovens e esse problema foi exacerbado durante a pandemia, quando todos os alunos foram obrigados a frequentar a escola online. Muitas crianças mais novas não tinham acesso a computadores ou wi-fi em casa. Algumas soluções que vejo aqui são escolas que fornecem computadores ou iPads a seus alunos. Além disso, tornando mais wi-fi público disponível.

  2. Bushra Rahman says:

    Oi Luis,

    Gostei que você trouxe uma perspectiva antropológica para discutir as disparidades de gênero com a tecnologia. Acho que é importante lembrar que essas ideias de papéis de gênero são construções sociais, ainda estão profundamente enraizadas em como funcionamos. Mas, quando você para e pensa sobre isso, é ridículo pensar que uma habilidad ou tipo de trabalho pode ser rotulado como masculino ou feminino. Isso explica porque há um movimento tão grande hoje em dia para as mulheres no campo de “STEM”, porque esses empregos continuam a não ter suficiente representação feminina. Acho que essa ideia origina de uma crença arcaica de que as mulheres são mais adequadas para trabalhos menos “intensos” em que ajudam os outros e ainda podem cuidar da casa, como ser professora ou enfermeira. No entanto, acho que o primeiro passo para se livrar desses papéis estereotipados é aumentar o acesso à tecnologia, especialmente para as meninas, para que se torna tão normal para as mulheres ter empregos em tecnologia ou ciências quanto para os homens.

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