Vontade de limitar a abertura ao mundo digital, escolha financeira o politica ?

Esta semana, os dois artigos escolhidos falaram sobre o assunto do acesso às tecnologias no mundo Africano, nomeadamente em Cabo-Verde e em Angola. 

A questão da igualdade de acesso ao muno digital é de grande relevância no contexto da nossa sociedade atual. Desde a criação e a abertura a “todos” do internet no 1991 está acontecendo uma mudança generalizada da vida da população mundial para uma sociedade conectada. Um dos aspectos mais importante deste fenômeno é visível sobretudo ao nível acadêmico; escolas e universidades têm dado ao longo dos anos um lugar cada vez maior às tecnologias e num país como os Estados Unidos tornou-se necessário possuir um telefone e um computador para poder seguir um currículo universitário. 

Todavia, esta evolução não é igual em todo o mundo, e ainda hoje muitos países sofrem da falta de abertura digital e são economicamente atrasados em comparação aos países lideres tecnológicos. 

O artigo sobre o cabo-verde destaca o problema do acesso ao internet na educação e mais especificamente à disparidade entre os rapazes e as raparigas neste domínio. A tendência em muitos países tem sido de favorecer o âmbito tecnológico e científico na educação dos rapazes e de deixar o estudo das humanidades às mulheres. Isso foi o resultado da nossa herança cultural duma sociedade dominada pelos homens; o mundo acadêmico está ainda bastante novo pelas mulheres e precisou necessariamente de tempo para mudar a opinião geral a favor da educação das meninas. 

No caso da Angola, o problema do acesso ao digital é sobretudo uma questão de ordem financeiro e político; o facto que as pessoas nem sequer possuem um documento de identificação impede-os de ter um poder econômico suficiente de compra para possuir um telefone o um computador (por causa de não poder ter uma conta bancaria e então de não ter a possibilidade de pedir um empréstimo). 

Nestas duas situações, a essência do problema parece ser mais de natureza politica; quando um governo não permite a sua população de crescer num domínio tão predominante através o mundo e nos países mais poderoso, cria-se um fosse cada vez mais grande entre eles. Assim, que seja em Cabo-Verde o em Angola, há um grande desafio no melhoramento da abertura digital a fim que os dois países podem crescer economicamente. 

Perguntas:

  • Têm mais mulheres cientistas no seu país ? Mais na humanidades ?
  • Como podemos promover programas de educação pelas mulheres nos países que não têm um grande poder econômico ?
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2 Responses to Vontade de limitar a abertura ao mundo digital, escolha financeira o politica ?

  1. Lucas Wright says:

    As suas perguntas são interessantes! Quando falamos sobre a diversidade dos cargos, sempre estou a pensar no enviesamento de confirmação. Acho que muitos pensam que as mulheres têm as mesmas oportunidades que os homens porque vemos muito algumas carreiras dominadas por mulheres, como o ensino primário. Não se pensam nas maiorias dos cargos que são dominados por homens, como o domínio da tecnologia. Então, será importante dar às mulheres e meninas as mesmas oportunidades. Mas não só oportunidade, mas também o encorajamento.

  2. Savannah Miller says:

    Acho que nos Estados Unidos há mais mulheres nas ciências humanas do que nas ciências. Mas quando comparamos os Estados Unidos com outros países, acho que temos mais mulheres nas ciências. Olhe para o exemplo as mulheres incríveis que ajudaram a desenvolver vacinas COVID19 (https://people.com/health/the-women-behind-the-vaccine-meet-the-scientists-leading-the-fight-to-end-the-pandemic/). Mas, nas ciências, também temos uma lacuna de gênero. Muito mais enfermeiras são mulheres porque é considerado um papel de cuidar mais adequado para as mulheres, um estereótipo geral. Sua segunda pergunta é difícil de responder. Eu li um livro chamado “Banqueiro para os Pobres” sobre microcréditos e como eles ajudaram as mulheres, então acho que essa pode ser uma solução possível.

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