Quando o mundo viu a imagem do corpo morto do menino Aylan numa praia turco, a situação dos refugiados de repente se tornou real e relacionável. Neste artigo de “A Nação”, pudemos ver como o cabo-verdiano Jorge Pires reagiu à notícia. Ele expressa a angústia e tormento que ele enfrenta em ser impotente para ajudar os refugiados, já que eles não estão procurando uma vida melhor, senão a vida própria. Este é um apelo muito compreensivo usando a noção de páthos, e, no mínimo, postula a idéia de solidariedade e uma chamada à ação.