Censura de nossa Liberdade de Expressão – Em que Medida?

A política é algo que cria uma das maiores divisões entre a sociedade hoje. Um tópico que a maioria de nós pode ter sentimentos é a nossa própria capacidade de falar. Quando pensamos em falar, pensamos, sim, podemos dizer o que quisermos quando quiser. Mas, em uma escala pública onde a televisão local pode ter um vislumbre do que está em sua mente, a ideia de liberdade de expressão é desafiada. Então, a pergunta é, em realidade temos essa liberdade que todos achamos real e legítimo? Nesta semana temos dois artigos onde o desafio contra a nossa liberdade de expressão é enfrentado de duas maneiras diferentes. Em São Paulo, o governador do estado não tem permissão para interromper o protesto contra o presidente, enquanto em Luanda as pessoas foram paradas de chegar uma distância que valia a pena marchar. No artigo sobre São Paulo, as pessoas receberam o direito de protestar, porque sem não, iria contra sua liberdade de expressão. Por outro lado, as pessoas de Luanda foram proibidas “dos direitos fundamentais dos cidadãos” porque foram proibidos de chegar a distância legítima pela polícia. Então minhas perguntas para vocês são: até que ponto o governo pode ter a capacidade de proibir tais coisas? As pessoas deveriam protestar publicamente contra grandes figuras públicas do governo? Além disso, se a proibição deve ser permitida, deve chegar ao ponto de prisão pública e agressão, especialmente quando é pacífica?

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4 Responses to Censura de nossa Liberdade de Expressão – Em que Medida?

  1. Abraham Arevalo says:

    Acredito que qualquer forma de protesto pacífico não deve ser interrompido. Enquanto não houver violência envolvida e ninguém for ferido, então qual é uma razão válida para o governo parar um protesto? A única razão ligeiramente razoável e pertinente ao nosso tempo seria a preocupação com a saúde pública. Vimos exemplos disto durante os protestos da BLM nos Estados Unidos, onde as cidades implementaram o toque de recolher com a escusa de que somente trabalhadores essenciais deveriam estar fora naquele momento.

    Para sua segunda pergunta, acredito que a polícia e os militares já usam força extrema e prisão para romper protestos pacíficos e não há consequências suficientes implementadas para a polícia a fim de impedi-los de continuar a ser tão violentos contra protestos pacíficos.

  2. Savannah Miller says:

    Luis, obrigada por suas palavras. Parte de suas palavras me lembra algo que minha mãe diz muito: Teatro Político. Acho que há uma diferença entre o que as pessoas pensam que querem dizer e o que as pessoas dizem quando suas palavras são públicas. O teatro político refere as pessoas na política que atuam em público, que pode ser muito diferente do que pensam e acreditam pessoalmente. Eu acho que a resposta para suas perguntas é difícil. As pessoas têm o direito de exigir melhor e podem fazer isso com liberdade de expressão. Mas acho que às vezes a liberdade de expressão resulta em violência que deveria ser proibida. Eu escrevi sobre isso no meu post. O ex-presidente Trump foi autorizado a dizer qualquer coisa e isso ajudou a iniciar o motim na capital. Mas, quando o protesto é pacífico, não acho que a prisão ou agressão são necessária ou justa.

  3. Andres Velasquez says:

    Oi Luis! Em resposta à sua primeira pergunta, acredito que o governo não tem e não deve ter autoridade para parar um protesto, desde que não esteja se transformando em uma altercação física. Além disso, um protesto deve ser permitido, desde que a questão do protesto contra uma figura política seja em relação à forma como eles lideram seus constituintes, e não um ataque a eles como pessoa (como seu gênero, orientação sexual etc.) Se um protesto fosse proibido, não acredito que as pessoas devam ser mandadas para a prisão ou receber violência, se tiverem protestado de forma pacifista. Então, a violência fīsica nunca é justificada ou aceitável contra protestos pacíficos.

  4. Erin Joyce says:

    Luis, quero responder a seguinte pergunta: “em realidade temos essa liberdade que todos achamos real e legítimo?” Eu acho que depende em quem está protestando, especialmente nos Estados Unidos, que tem níveis drásticos da iniquidade social. Para os manifestantes Negros e indígenas, os manifestantes deficientes, e os manifestantes pobres, é perigoso ser participante numa manifestação a causa da brutalidade da polícia e outras coisas. Por exemplo, os ativistas Negros nas manifestações pacíficas de Black Lives Matter durante o verão de 2020 foram detidos e batidos. Contudo, as pessoas brancas que atacaram o Capital num ato violento e ilegal não encontraram estas coisas. Não sei bastante sobre a política do Brasil o de Angola para estar certa que estas coisas também são verdades nesses países, mas nos Estados Unidos acho que o direito de protestar só existe para algumas pessoas, e depois de ler os artigos, acho que a mesma coisa existe no Brasil e em Angola.

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