Política I – Liberdade de expressão: um direito ou um privilégio

Acho esta notícia interessante porque me lembra muito o que acontece com frequência nos Estados Unidos. Um partido político tenta silenciar o outro e vice-versa. Também me lembra muito alguns problemas com a liberdade de expressão no campus da minha faculdade na Carolina do Norte. A Universidade de Carolina do Norte Wilmington é uma universidade pública, então pessoas vêm ao campus e falam sobre o que eles querem. Havia um homem, um padre cujo nome esqueço, que era muito conhecido no campus. Ele falou sobre muitas coisas polêmicas e assediou os alunos que passaram por ele. Muitas pessoas queriam que a universidade o remove e não permite que ele fala, mas a universidade não pôde por causa da liberdade de expressão.

Neste artigo, acho que o autor faz um bom trabalho sendo neutro e explicando porque os protestos contra o Bolsonaro são permitidos. A citação do juiz resume bem “É da essência democrática, inclusive, que sejam não apenas permitidas, mas, em realidade, porque não é preciso permissão, que não sejam impedidas, respeitadas como balizas constitucionais.” Não parecia haver nenhuma ameaça ou perigo. Embora, na minha opinião, eu acho que há um ponto em que a liberdade de expressão se torna perigosa e deve ser controlada. Por exemplo, quando o ex-presidente Trump fez um discurso para o grupo em Washington D.C. em 6 de janeiro e o resultado foi o grupo invadindo e destruindo a capital, causando várias mortes e muitos feridos.

Minhas perguntas são:
1. Quando você acha que a liberdade de expressão deve ser controlada?
2. Acho que muitos artigos de notícias sobre liberdade de expressão e protestos enfocam coisas negativas, como restrições. Você pode me contar sobre um tempo em que a liberdade de expressão resulto em algo positivo?

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3 Responses to Política I – Liberdade de expressão: um direito ou um privilégio

  1. Elba Garcia says:

    Querida Savannah, você trouxe ótimas perguntas e ideias a nossa discussão! Eu concordo com você quando falou sobre os limites da liberdade de expressão. Para mim, eu sempre pensei que a liberdade de expressão é um direito inegável para todos as pessoas porque nunca estaremos completamente na mesma página nas discussões. Pela naturaleza, tudos deveriam ter o direito de falar e expressar-se sem medo de prisão, mas isso não equivale a completa liberdade das consequências. O exemplo que mencionou sobre o homen de sua universidade, ele podia falar de todas as coisas que ele queria, mas a reação dos estudantes foi uma parte das consequências. Se os comentários dele foram uma ameaça contra a seguridade dos estudantes, ele não pode ser completamente perdoado. Acho que a universidade não levou em conta os sentimentos de vocês porque , tão como seu direito de expressão e educação é sagrada, também é sua seguridade. Seu direito termina onde o meu começa. Na minha opinião, o “control” da expressão seria as consequências do que pode acontecer depois dos comentários como no evento do 6 de janeiro. Você pode argumentar que o presidente tem o direito de expressar suas frustrações e ideias, mas o que aconteceu depois foi um perigo para muitas pessoas e ele deve enfrentar as consequências de suas palavras e ações.

  2. Abraham Arevalo says:

    Sua história pessoal sobre um orador controverso que foi à Universidade da Carolina do Norte em Wilmington é muito parecida com uma que aconteceu aqui na Emory. Há dois anos, antes do início da pandemia, havia um orador controverso que foi convidado pela Sociedade Federalista, um clube da Faculdade de Direito da Universidade Emory.A oradora foi Heather Mac Donald e uma boa maioria do corpo estudantil se sentiu desconfortável por haver lhe dado uma plataforma para falar aqui no campus. No entanto, a escola não pôde fazer nada por causa da liberdade de expressão, semelhante à sua experiência. O que os estudantes decidiram fazer ao invés disso foi ocupar muitos lugares na sala que ela estava falando, usar todo preto para ser identificável e não dizer nada como uma forma de mostrar desaprovação.

  3. Luis Pastore-Manzano says:

    Oi Savannah! Acho que você apontou muitas coisas boas. Muitos de nós reconhecemos e entendemos que as restrições são algo com uma conotação negativa. Acho interessante isto porque na sociedade existem muitas coisas que nós interpretamos como sendo coisa negativa, quando na realidade existe uma dualidade. Também nós no Emory experimentamos uma falta semelhante de restrição de fala quando Heather Mcdonald veio ao nosso campus e falou coisas horríveis. Acredito que as restrições são necessárias quando ficam fora de controle. Sempre que alguma coisa fica violenta, especialmente, as pessoas devem encontrar maneiras de parar a agressão e trabalhar pela paz. Mas, também quando falamos de restrições, a questão é quem deve ser capaz de agir (polícia?) também entra em conversação. É interessante falar de coisas com dualidade porque são mais profundas do que parece na superfície.

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