Representação Fraudulenta – Quando se Afastar

A representação é algo crucial para o progresso da sociedade. Especialmente hoje em dia, onde a diversidade está se tornando mais poderosa do que nunca. Quando retratamos uma certa identidade, queremos mais do que qualquer coisa fazer isso da maneira certa. No entanto, quando fazemos algo de acordo com como a sociedade pode pensar que é certo, quando isso se torna muito forçado?
Duas situações me vieram à mente depois de ler os dois artigos: Darren Criss e o canal do YouTube, Bon Appetit. Lembro-me do quando Darren Criss anunciou que deixaria de assumir os papéis de personagens LGBT para dar mais oportunidades àqueles que realmente se identificavam como LGBTQ. (Se você não sabia, ele obteve sucesso através de seus papéis como Blaine em Glee e mais tarde Andrew Cunanan em “The Assassination of Gianni Versace;” ambos gay) As pessoas do mundo tomaram isso como uma ofensa e realmente ficaram com raiva dele. No primeiro artigo, as pessoas ficaram com raiva que a elevação de Xuxa foi injustificada e poderia ter sido diferente. As pessoas afirmam que Xuxa serve como uma falta de representação e deveria refletir mais como o Ru Paul dos Estados Unidos. Mas, a escolha da Xuxa foi devido a algum potencial que a Xuxa já tem com um grande público.
Por outro lado, o segundo artigo fala sobre como Angola não obteve crédito pela representação da rainha Ginga. Os críticos dizem que não há razão porque Angola nem era real na época da rainha Ginga; no entanto, o filme representa a cultura africana. Não houve referência a pessoas que realmente conhecem a cultura, o que levanta muitas questões.
Minhas perguntas são: até que ponto podemos afirmar que uma representação falha em mostrar a realidade? Quando as pessoas vão longe demais ou não o suficiente? Devemos ser capazes de julgar algo sem ver primeiro seu verdadeiro potencial?

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One Response to Representação Fraudulenta – Quando se Afastar

  1. Vanessa Toro says:

    Eu acho que os grupos marginalizados têm automaticamente uma desvantagem, então os papéis que retratam estes povos devem ser adequadamente representados e com precisão. No caso de Xuxa, por exemplo, o artigo escreveu que uma possível explicação para contratar Xuxa era para fins de publicidade e popularidade. Apesar de não estar muito familiarizada com a cultura pop brasileira, encontrei Pabllo Vittar no instagram. Se o argumento é que Xuxa é mais popular, então isso não concorda com o seguinte: tanto Xuxa e Pabllo Vittar têm o mesmo número de seguidores no Instagram. Acho que a maioria dos “hiring executives” e “production companies” não fazem isto de propósito. Eu acho que eles não se esforçam o suficiente para procurar uma representação adequada. Em outras palavras, eles são preguiçosos e não fazem pesquisa suficiente.

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