A necessidade de Reconhecer os Erros

Os dois artigos mostram o problema de apresentação em suas situações distintas. No artigo sobre Xuxa recebendo critica por seu novo papel como aprensentadora do “Drag Race Brasil”, uma mulher que não se identifica como parte da comunidade LGBT ou Drag é a nova cara do programa. Em sua totalidade, ela não é a melhor representante para o programa porque os telespectadores irão associar seu perfil como características que simbolizam a comunidade do Drag. Tão como a gente reconhece a Addison Rae com TikTok mas sabemos que TikTok é mais do que ela faz em sua página e danças. A representação defeituosa não ajuda a educar as pessoas sobre está forma de expressões artística e só reforça estereótipos errados que podem criar mais confusão sobre o Drag.  Eu posso entender a possível estratégia que os executivos decidiram, mas isto não vai ter uma imagem correcta, especialmente para o publico que vai assistir o programa pela primeira vez. Talvez seja meu otimismo querendo ver o lado positivo de cada situação, mas o fato que as pessoas no Twitter estão sendo muito vocais é uma boa notícia porque as opinões do publico ajudará dirigir aos produtores numa direção mais correcta que minimiza danos futuros. Por exemplo, a gente pode se sentir mais confortáveis falar livremente sobre o assunto e facilitar uma conversa positiva.

Similarmente, o artigo sobre o documentário com Produtores Americanos da rainha Ginga me fez pensar sobre diferentes programas da TV. Eu gosto de assistir, “Anatomia de Grey”, um programa de drama médico. Eu sempre estou atenta dos créditos finais e sempre vejo diferentes nomes na categoria “Consulta Médica” e isto faz sentido porque um show médico deve ter um grau de precisão para amplificar e validar a história. Do mesmo modo, faz sentido que um documentário da Angola deveria ter expertos angolanos e seria ótimo se atores e um equipe de produção conduza o projeto. Pessoas de diferentes nacionalidades podem criar um produto artístico baseado na história do outro país, mas é importante lembrar que o crédito deve ser dado  quando é merecido e eu acho que esse é o objetivo do Sílvio Nascimento. Quem mais contará a história melhor que os próprios cidadãos daquele país? Talvez a petição não será levado a sério pela Netflix, mas ele ,junto com as outras 12,000+ assinaturas, reconhecem o perigo da usurpação cultural que está acontecendo.

Minhas duas perguntas são:

  1. O progresso esta divide em várias etapas e sempre haverá obstáculos no caminho. Quais seriam algumas coisas ou maneiras mais adequadas que podemos fazer para evitar os tropeços e ajudar a sociedade a aprender mais sobre sua comunidade?
  2. Quais poderiam ser os próximos passos para  prevenir outros indivíduos ou países atuem ou cometam apropriação cultural?

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3 Responses to A necessidade de Reconhecer os Erros

  1. Lucas Wright says:

    Acho que como você diz, sempre terá obstáculos na marcha para a representação. Mas, também acho que muitos destes obstáculos que vemos agora existem porque há uma falta de representação nas niveis altas destas companhias. Se tivessem (mais) pessoas LGBT na decisão da apresentadora não teriam esta reacção. Mas, também temos que considerar se sim tinham pessoas LGBT fazendo esta decição. Então, o que isso nos diz? A representação para algumas pessoas pode ser diferentes para outras. A representação para algumas pode ser somente ter Drag Race na tv. Para outras, pode ser como diz o artigo, ter as pessoas semelhantes como apresentadora.

  2. Luis Pastore-Manzano says:

    Oi Elba! Acho que sempre com o progresso vamos encontrar obstáculos que temos que superar. Mas os comentários do público mudam as coisas para melhorar. Ver todas as opiniões online nos diz que ainda estamos em um caminho de progressão. Essas ações tão sutis quanto parece são os próximos passos para prevenir o aproveitamento da cultura para o sucesso pessoal. Hoje em dia há muito mais pessoas que estão ganhando coragem para defender suas comunidades. Isso também aconteceu com o progresso e o apoio do público. Se não fosse pela sociedade, muitas pessoas não teriam sentido o poder e a força necessários para ser aquela ÚNICA pessoa que se torna o rosto de uma comunidade inteira

  3. Brandon Ponce Carmona says:

    Oi Elba!
    Eu realmente gostei do exemplo que você usou em relação à precisão da mídia (o exemplo de Anatomia de Grey). Concordo que não há melhor maneira de tornar uma produção tão autêntica do que usar as experiências das pessoas que a viveram. Para responder à sua pergunta, acho que viajar para os países onde o show está acontecendo e escolher atores lá ou perto dessa area seria realmente benéfico e validaria a precisão do show. Além disso, vai ajudar directamente os angolanos porque vai dar publicidade a esses actores.

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