Uma manifestação da nossa humanidade é a representação. Ao ver alguém que parece como você é poderoso. Mas, ao mesmo tempo, há algo sinistro com a industria não ter a representação. Considerando isto, há muitas maneiras que esta falta de representação pode ocurrer.
Recentemente, uma forma da representação importante vem do Disney. O filme Soul e uma dos únicos filmes que tem quasi só personagens negras no filme. Mas, no Portugal esta forma de representação foi contaminado. Na versão portuguesa, o filme usa voces de pessoas brancas para os personagens negras. Enquanto as pessoas em Portugal tem personsgens negras, estas personagens são dublados por brancos.
Outra forma de falta de representação tem a ver com quais são as pessoas em poder. Drag Race Brasil tem escolhado Xuxa como apresentadora do série. Para algumas pessoas, o trabalho de apresentar foi para uma pessoa LGBT. Estas pessoas, ao ouvir esta desição de não ter uma apresentadora LGBT não culpam Xuxa, culpam as sistemas de poder.
E mais, há uma outra forma de não ter representção nas notícias ou acontecimentos. As pessoas de Angola disseram algumas queixas sobre um documentario recente. Algumas cineastas estão a fazer um filme sobre a rainha Ginga. Mas, o povo da Angolga tem dito que eles não estão incluidos. Por eso, neste filme sobre as suas histôrias, as pessoas de Angola não vão dizer-nos as suas histôrias.
Então, qual é a representação para vocês? Ao ver estes casos de uma falta de representação, qual é o impacto pelos grupos?
Oi Lucas,
Acho que foi importante que usou palavras fortes como “manifestação”, “sinistro” e “contaminado”, para enfatizar a gravidade desse problema. A falta de representação pode ter efeitos muito adversos, como um aumento na pressão social para se conformar à “norma” que os outros esperam que você seja. Isso pode resultar em falta de autoestima, pois as pessoas podem sentir inadequadas com sua identidade porque se percebem “fora” das pessoas ao redor. Concordo que o documentário sobre Angola e a Rainha Ginga é especialmente problemático, porque passa a mensagem de que os angolanos não podem reivindicar sua própria história e identidade. Isso pode levar a imagens mal interpretadas e erradas da história angolana.
Além disso, quando há falta de representação, as poucas representações de minorias tornam-se o principal ponto de referência para esse grupo. Isso leva a suposições e generalizações e apaga a diversidade dentro do grupo. Portanto, é importante que, mesmo dentro da representação, haja uma ampla espectro de identidades e representações do grupo minoritário, para que não há o risco de que eles sejam “typecast” ou estereotipados.