Representação cultural na mídia

Programas de televisão e filmes enfrentaram reações no passado, seja pelo uso exagerado de estereótipos, ou pelo desrespeito flagrante de todo um grupo racial ou étnico. Embora é raro ver esses tipos de comportamentos problemáticos na mídia agora, uma questão que continua a atormentá-la é a ideia de representação e diversidade. Por exemplo, o primeiro artigo desta semana examinou como a versão brasileira de RuPaul’s Drag Race, não incluía uma Drag Queen como apresentadora, ao contrário da versão original.Em vez de ter uma pessoa negra e uma drag queen como apresentadora, optaram por ter Xuxa, uma pessoa branca heterossexual, tudo pela ideia de aumentar a audiência e a influência do programa. Eu sei que os programas na televisão são um negócio em primeiro lugar, no entanto, o reino do drag sempre foi uma saída para as pessoas da comunidade LGBTQIA + se expressarem sem repulsões e, com essa mudança, eles optaram por tomar parte dessa proteção e segurança.

O segundo artigo desta semana falou sobre como a Netflix deu luz verde a uma série de documentários que se pretende focar na Rainha Ginga, mas a preocupação que o ator angolano Sílvio Nascimento trouxe é o próprio documentário “’Não está a ser filmado em Angola, nem consta equipa técnica e atores angolanos … ‘”. Todas estas preocupações trazem a ideia de que a história do Ginga está a ser feita de forma insuficiente, uma vez que não estão a consultar pessoas da mesma formação. Isso me lembra de quando eles tentaram fazer uma versão de ação ao vivo de Avatar O Último Mestre do Ar, e eles não utilizaram nenhum membro de cor para representar os indivíduos culturalmente diversos dos quais o programa de animação estava se baseando. Muito da história original foi centrada em torno da cultura asiática e nativa americana, no entanto, poucos atores com essas origens foram vistos.

Portanto, as perguntas que estou colocando são: Quais são alguns dos passos que a mídia pode tomar para garantir que não haja nenhuma branqueamento de personagens ou do material de origem do qual eles se baseiam? A segunda questão que coloco é: Por que a mídia escolheria não apresentar um elenco diversificado para um tema centrado na identidade de uma pessoa?

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2 Responses to Representação cultural na mídia

  1. Ulia Ahn says:

    Andres, eu gosto de seus resumos para os artigos esta semana. Para sua primeira pergunta, eu acho que nos precisamos apoiar as artistas jovens que representam os grupos minoridades. Se eles não vejam atores, diretores, ou criadores nas telas, eles não pensar em perseguir seus sonhos a presentar lhes no mundo do espetáculo. Há barreiros de economia que impedem as estudantes com menos recursos a continuar suas carreiras. Temos que ter mais programas de arte nas escolas primarias e segundarias! É necessário que as escolas públicas não dividam seus orçamentos para as aulas de música ou arte. Também a gente precisa ajudar e fornecer bolsas de estudos para que eles possam assistir escolas de arte depois de juventude. Uma outra forma de solidariedade é não olhar os filmes que projetar o “branqueamento.” Há empoderamento quando os líderes de indústria boicotam ou desafiam os filmes com representação horrível. Este reflete nas reações da audiência y chama atenção às problemas que tal vez eles não veriam e vice-versa.

  2. Brandon Ponce Carmona says:

    Oi Andres,
    Eu concordo com seu artigo sobre a importância da representação na mídia. Para responder à sua pergunta, acho que uma forma de resolver esse problema seria ir direto ao país e escolher atores desse país. Isso não só tornaria o programa mais autêntico, mas também daria a esses atores mais publicidade, que ajudaria diretamente aos angolanos. Isso é algo que vemos acontecer em muitos filmes, então acho que é algo que as empresas de produção podem mudar. Da mesma forma, acho que escolher uma drag queen do brasil seria muito mais eficaz não só para apoiar drag queens, mas até para publicidade. Pabllo Vittar, uma drag queen famosa, tem a mesma quantidade de seguidores no Instagram que Xuxa.

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