Os tonos diferentes de saúde

Esta semana, limos dois artigos sobre a saúde mental, e ambos os textos contiveram entrevistas com professionais de saúde mental. Bóia Júnior falou a O País sobre os desafios em saúde mental causados pela pandemia, e Nuno Mendes Duarte falou ao Diário de Notícias sobre a ansiedade em tempos atuais. Apesar de ter um tema semelhante, os artigos têm tonos muito diferentes. Por exemplo, a entrevista com Bóia Júnior cria um resumo geral e impessoal dos efeitos da pandemia, e assim presenta a informação com um tono clínica. Quando li este artigo, me senti como estava lendo uma notícia dum consultório médico.

Em contraste com este tono formal, a entrevista com Nuno Mendes Duarte parece mais como uma conversão informal. Obviamente, esta diferença é pelo menos parcialmente o resulto dos estilos diferentes dos artigos. Ou seja, o texto de O País integra as palavras do Bóia Junior em uma notícia mais largo, só incluindo as partes que apoiam o tema geral. Por outro lado, o Diário de Notícias presentou só uma sequência de perguntas e respostas, que revela o tono pessoal do Duarte.

Contudo, quero saber o que vocês pensam. O que causa está diferença de tono? Também, há um tono “correto”? Ou seja, um artigo sobre a saúde público sempre vai ser muito diferente do que um sobre a política ou a cultura. Há responsabilidades diferentes com respeito a reportar temas diferentes. Mas, é uma maneira de presentear a informação sobre a saúde melhor? Porque? 

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3 Responses to Os tonos diferentes de saúde

  1. Lucas Wright says:

    Acho que o que você notou sobre os artigos é interessante. Eu também li-os com atenção com respeito ao tom que usam porque eu acho o tom utilizado importante enquanto falamos sobre a saúde mental. Nos dois artigos, como disse, há um tom diferente porque são feitos de maneiras diferentes. Para contestar a sua pergunta, acho que sim é importante falar sobre temas diferentes de forma diferente. Não faz sentido falar sobre uma epidemia de saúde mental brincando, e não faz sentido falar sobre uma comédia seriamente. Para mim, ser capaz de fazer essas distinções é a marca de um bom jornalista.

  2. Raquel Luna says:

    Oi Erin!
    Na verdade, eu prefiro o tono da entrevista com Nuno Mendes Duarte porque achei mais fácil de entender esta maneira de apresentar informação sobre a saúde. Az vezes, pode ser difícil compreender o que dizem os profissionais porque não falam de uma forma acessível. Acho que a melhor destreza que pode ter uma pessoa no mundo acadêmico/médico é a habilidade de explicar uma tópico complexo de uma maneira em que todos podem entender. Uma crítica válida do sistema educativo é que tornamos as coisas mais complicadas do que precisam ser. Pode ser frustrante que as informações importantes sobre a saúde (ou covid) não sejam acessíveis. Por essa razão, gosto mais do artigo com o tono mais informal.

  3. Brandon Ponce Carmona says:

    Oi Erin!
    Acho que o tom é muito importante quando se fala sobre algo tão sensível como a saúde mental. Também preferi a leitura do Duarte porque o tom era bem casual, quase como uma conversa normal. Pessoalmente, acho que o tom de uma conversa normal é greta quando se fala em saúde mental. Permite que as pessoas se abram mais e torna o ambiente mais confortável.

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