Tecnologia: O Caminho para a Equidade Educacional

Em meio a uma sociedade globalizada, não é surpresa que haja necessidade dos países apoiarem medidas que garantam o acesso à internet e, por extensão, ao mundo da tecnologia.Viver em um mundo repleto de tecnologia e internet tornou o século 21 um dos períodos mais seguros da história para se estar vivo e também possibilitou que as pessoas se tornassem educadas sobre tópicos de interesse no conforto de suas próprias casas. No entanto, esse privilégio não é algo concedido a todas as pessoas igualmente.

Um dos artigos desta semana centra-se na falta de acesso à Internet para os residentes em Cabo Verde e Moçambique. Além da falta de uso da internet, esses artigos mencionam que grande parte da população não tem acesso ao celular ou ao computador. Essa falta de ferramentas básicas no século 21 exacerba o problema já existente de sub-representação do sexo feminino no reino da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Considerando o fato de que metade da população mundial é feminina, é completamente equivocado e perigoso não fornecer apoio para que as mulheres possam alcançar seu potencial máximo. O artigo mencionava que “educar uma rapariga é educar uma nação” e esse é, de facto, um sentimento que deve ser transmitido a todas as nações para garantir que as mulheres não continuem a ser barradas em campos que historicamente foram ocupados por homens.

O segundo artigo desta semana analisou os possíveis benefícios que poderiam advir de proporcionar ao povo angolano independência financeira e digital. Morato Custódio, um empreendedor digital, defendeu que poder dar aos cidadãos angolanos a possibilidade de pedirem dinheiro emprestado a instituições financeiras permitiria melhorar a vida de tantos cidadãos. A remoção da barreira das finanças abre um novo mundo de possibilidades de crescimento e desenvolvimento na sociedade.

Perguntas para a aula:
Quais barreiras, além do dinheiro, podem impedir os indivíduos de acessar a internet e o mundo digital?
Como podemos promover a expansão das mulheres nas carreiras relacionadas à ciência?

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2 Responses to Tecnologia: O Caminho para a Equidade Educacional

  1. Vanessa Toro says:

    Olá, Andrés! Existem inúmeros fatores que podem impedir alguém de ter acesso à internet. Acho que um dos maiores é o dinheiro. Se alguém não tem dinheiro suficiente para pagar a electricidade e a internet, então torna difícil o acesso a partir de outras fontes. Além disso, se a área em que as pessoas procuram a internet for considerada inadequada pelos funcionários para a infra-estrutura da internet, então mesmo que eles tenham dinheiro, é improvável que a internet será capaz de chegar a esse local. Outra coisa que as pessoas tendem a esquecer é a cultura, práticas tradicionais, ou religião. Algumas pessoas não estão autorizadas a aceder à internet porque é contra a sua religião ou práticas culturais. No entanto, nesses casos, tende a ser uma escolha pessoal, que deve ser respeitada. Há casos em que o acesso à internet é restrito devido a fatores fora de seu controle. Por exemplo, algumas pessoas não estão autorizadas a acessar a internet devido a restrições de idade ou de gênero. Existem também situações extremas em que o acesso total à internet é restringido, como em certos governos e países.

  2. Brandon Ponce Carmona says:

    Oi Andres,
    Para responder à sua segunda pergunta, acho que a representação é muito importante neste caso (Em outras palavras, mulheres que já estão em áreas científicas para que incentivem outras mulheres a trabalhar nessa área.) Isso pode motivá-los a fazer o mesmo. Outro método pode ser sessões de informação em geral. Muitas vezes, muitas mulheres ao redor do mundo simplesmente não têm acesso às informações adequadas sobre empregos científicos devido às condições econômicas ou sociais. Ao chegar até eles e ampliar as oportunidades, também pode fazer com que elas queram trabalhar na área científica.

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