No Brasil, imigrantes em situação irregular não têm acesso a ajuda do governo, diz este artigo. Eles não conseguem solicitar o auxílio emergencial ou outros recursos oferecidos pelo governo e, assim, dependem da ajuda das organizações como Missão Paz, que oferece acolhimento a imigrantes e refugiados em São Paulo. Porque não têm documentos, eles não conseguem registrar-se para o auxílio e também para o programa de distribuição de cestas básicas. O artigo explica outros problemas que os imigrantes sem documentos vivem durante a pandemia, como o medo de serem presos no hospital.
Devido a estes desafios, as organizações que ajudam imigrantes começaram forte defesa da regularização imediata de imigrantes no Brasil. Países europeus, como Portugal, França, Itália e Espanha, aprovaram regularização de imigrantes para permitir seu acesso ao sistema de saúde.
Na minha opinião, a advocacia para a regularização imediata é importante e necessária. Sem pressão do povo, os desafios dos imigrantes não estarão nas agendas políticas. Trazer atenção a esta causa é fundamental na luta contra a crescente xenofobia porque destaca que saúde é um direito humano básico. Eu acho que é horrível que ainda haja pessoas que não acreditam nos direitos humanos básicos se uma pessoa não é de seu país. Ser de uma nacionalidade diferente não faz com que alguém seja menos humano. É ridículo que, durante uma pandemia, alguém tenha de escolher não ir ao hospital quando está doente por medo de ser preso. Num país tão grande como o Brasil ou tão rico como EUA, não deveria haver estas desigualdades. Estes países deveriam ter recursos de saúde acessíveis para todos, especialmente agora.