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Esforços para uma Vacina contra o Coronavírus no Brasil

Pesquisadores do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo estão desenvolvendo uma vacina contra o coronavírus. Por meio da colaboração com indústrias farmacêuticas e grupos de pesquisa de diferentes países, os cientistas brasileiros esperam desenvolver uma candidata para uma vacina contra o coronavírus, que pode ser testada em animais. Desta vez, os pesquisadores estão usando um método mais avançado com mRNA. Essa plataforma tecnológica de mRNA é baseada na inserção na vacina de moléculas de RNA mensageiro sintético na vacina, que possuem instruções para a produção de uma proteína que o sistema imunológico pode reconhecer. Basicamente, o ponto é que o sistema imunológico reconhecerá essas proteínas artificiais para posteriormente identificar e combater o coronavírus real.

Como esse vírus se espalha tão rápido e pouco se sabe sobre esse processo, é obviamente muito difícil encontrar uma vacina. Uma importante preocupação de segurança em relação aos testes para esse vírus é evitar a inserção de material genético no corpo humano. Isso é porque pode levar à multiplicação viral e possivelmente à reversão genética da virulência. Por esse motivo, maneiras alternativas de desenvolver a vacina anti-Covid-19 devem ser encontradas e testadas. Após a realização dos testes para a eficácia da vacina, os pesquisadores no Brasil pretendem estabelecer colaborações com outras instituições de
para acelerar o desenvolvimento da vacina.

O que me deixa mais nervosa sobre o vírus é o pouco que sabemos sobre ele. Acho que quase todos os países estão trabalhando com uma vacina. Os cientistas mais inteligentes e os laboratórios impressionantes de todo o mundo estão trabalhando incansavelmente para encontrar uma vacina, mas quando estou olhando para a situação atual, não sei se as coisas vão melhorar tão cedo. Nesse ínterim, tudo o que podemos fazer é ter esperança de que haverá uma vacina um dia e, até lá, continuar com os cuidados, como usar máscara, lavar as mãos e distanciar-se socialmente. É estranho pensar quando as aulas em pessoa foram canceladas em março, que duraria tanto tempo sem um fim previsível à vista. Tento não pensar muito nisso porque só me deixa ansiosa e triste que não haja uma resposta definitiva para quando a situação vai melhorar…

 

As mulheres sentem mais estresse devido à pandemia

Eu acho nós entendemos bem o estresse, especialmente de acadêmicos. Recentemente também vivemos intimamente outras formas de estresse. Para mim, e muitas outras, estava estressada pelas preocupações com a pandemia, em termos de saúde e finanças. Eu sei que muitas pessoas estavam sofrendo estresse devido a circunstâncias familiares, além dos que eu mencionei.

De acordo com este artigo do Sábado, o estresse familiar durante a pandemia recai desproporcionalmente nas mulheres. Um inquérito denominado “Life with Corona” recolheu dados de 12 mil pessoas de mais 130 países e descobriu que há níveis substancialmente mais elevados de tensão domiciliar nas mulheres do que nos homens. Essa conclusão é independente do tamanho da família e indica que a pandemia pode perpetuar disparidades de género.

Embora o estudo não mencione causas potenciais desta diferença, eu acho que se deve aos papéis tradicionais de gênero. Tradicionalmente numa família, a mulher tem o papel de cuidar das crianças e de casa. Durante uma pandemia, quando todos da família estão em casa, ela não consegue descansar. Faz sentido que os níveis de estresse das mulheres sejam mais altos do que os dos homens porque não se espera que os homens lidem tanto com as crianças e o lar. Ser mãe é um trabalho inteiro e pouco reconhecido. O inquérito começou a segunda fase alguns dias atrás para obter dados sobre o impacto da pandemia a nível social e económico, e eu estou muito interessada para aprender mais sobre as conclusões.

Uma mulher em situação de estresse familiar

Cientistas encontram evidências de possível vida em Vênus

Os cientistas vêm estudando a possibilidade de vida em outros planetas há várias décadas. Este artigo descreve a recente descoberta de possível vida em Vênus! Muitos cientistas, como Carl Sagan, propuseram anteriormente que pode haver seres macroscópicos no planeta. Astrônomos dos Estados Unidos e da Europa anunciaram que detectaram fosfina na atmosfera de Vênus. A fosfina na Terra é encontrada principalmente em micróbios. Os cientistas encontraram uma quantidade anormalmente grande desta fosfina em Vênus. Essa quantidade de fosfina presente em um planeta rochoso como Vênus só pode ser devido à presença de vida no planeta. No entanto, embora essa explicação pareça ser a única razoável, não é totalmente conclusiva e precisa de mais dados científicos mostrando a correlação entre micróbios e fosfina. Muitos cientistas têm dúvidas sobre essa explicação, mas ainda dizem que é uma teoria interessante.

Atmosfera de Vênus

Como uma nerd orgulhosa, adoro ver esse tipo de evidência e teorias. Eu acho incrível como eles capturaram essas evidências. Eles usaram um telescópio para capturar as ondas emitidas por compostos químicos quando giram um planeta. Embora eu ache que esta é uma evidência válida, acho que eles precisarão retornar ao planeta para realmente analisar a composição da atmosfera de forma adequada. A última missão a Vênus foi lançada pela União Soviética em 1985, então seria mais útil ir para lá novamente. Eu me pergunto como eles sabiam quais compostos químicos estavam emitindo quais ondas? Também me pergunto se esses resultados poderão ser replicados por outros cientistas? Contudo, considero esta evidência convincente e um passo importante para a compreensão de outros planetas. Embora eu ache que estudar outros planetas seja útil porque nos ensinou sobre aspectos do clima e ambientes que sustentam a vida, acredito que devemos concentrar mais nossos recursos e dinheiro nos problemas que afligem nosso planeta, como pobreza e educação.

Como o Queijo Nos Ajuda, Além do Sabor

Em um artigo no jornal Sábado de Portugal, o Diogo Barreto fala sobre como podemos usar fatias de queijo para combater o COVID-19. Ele diz que o queijo suíço (ou seus outros nomes como emmental, ou com buracos, ou dos ratinhos…) serve para mais do que comer. Como pode ver, a representação gráfica retrata as etapas ou medidas essenciais para combater o COVID. É essencial ver que não só uma das “fatias” funciona para prevenir a propagação do vírus, de acordo com Sr. Barreto.

A representação do "Programa de defesa respiratória do queijo suíço"
Reconhecendo que não há uma maneira perfeita de evitar a propagação do vírus o distanciamento físico, a ventilação, as máscaras de proteção individual, a higienização, os testes rápidos, rastreamento de contatos, e a limpeza de superfícies cada intervenção (fatia) tem suas imperfeições (buracos). Várias camadas melhoram o sucesso

 

Este modelo vem dum professor da Universidade de Manchester em 1990. Ele fez este modelo para mostrar os erros humanos, e como diminuímos os erros com “uma série de barreiras.” Após a sua criação, foi convertido em muitas áreas, como a saúde, a aviação, e negócios. Ian Mackay converteu-a para mostrar como a disseminação da pandemia de COVID pode ser diminuída por parte de uma série de barreiras.

 

Tem essas sete fatias, seguindo como os funcionários responsáveis pela saúde pública já nos dizem. Aqui vai: o distanciamento físico, a ventilação, as máscaras de proteção individual, a higienização, e por fim, os testes rápidos, rastreamento de contatos, e a limpeza de superfícies. Cada fatia leva suas limitações, mas como diz Mackay “cada uma das intervenções (fatias) tem imperfeições (os buracos). Várias camadas aumentam o sucesso”.

 

Então, o que todos acham disto? Têm algumas sugestões? Para mim, este modelo faz sentido e é fácil de entender. Mas, acho que temos que fazer mais do que explicá-lo, especialmente aqui nos Estados Unidos. Como fazem em Portugal, seria uma boa ideia ter algo como “StayAway COVID” utilizada para o rastreamento de contatos. 1