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Os Mais Vulneráveis na Pandemia: Imigrantes Sem Documentos

No Brasil, imigrantes em situação irregular não têm acesso a ajuda do governo, diz este artigo. Eles não conseguem solicitar o auxílio emergencial ou outros recursos oferecidos pelo governo e, assim, dependem da ajuda das organizações como Missão Paz, que oferece acolhimento a imigrantes e refugiados em São Paulo. Porque não têm documentos, eles não conseguem registrar-se para o auxílio e também para o programa de distribuição de cestas básicas. O artigo explica outros problemas que os imigrantes sem documentos vivem durante a pandemia, como o medo de serem presos no hospital.

Devido a estes desafios, as organizações que ajudam imigrantes começaram forte defesa da regularização imediata de imigrantes no Brasil. Países europeus, como Portugal, França, Itália e Espanha, aprovaram regularização de imigrantes para permitir seu acesso ao sistema de saúde.

Na minha opinião, a advocacia para a regularização imediata é importante e necessária. Sem pressão do povo, os desafios dos imigrantes não estarão nas agendas políticas. Trazer atenção a esta causa é fundamental na luta contra a crescente xenofobia porque destaca que saúde é um direito humano básico. Eu acho que é horrível que ainda haja pessoas que não acreditam nos direitos humanos básicos se uma pessoa não é de seu país. Ser de uma nacionalidade diferente não faz com que alguém seja menos humano. É ridículo que, durante uma pandemia, alguém tenha de escolher não ir ao hospital quando está doente por medo de ser preso. Num país tão grande como o Brasil ou tão rico como EUA, não deveria haver estas desigualdades. Estes países deveriam ter recursos de saúde acessíveis para todos, especialmente agora.

Imigrante que recebe alimento em acolhida no Brasil

Como o Queijo Nos Ajuda, Além do Sabor

Em um artigo no jornal Sábado de Portugal, o Diogo Barreto fala sobre como podemos usar fatias de queijo para combater o COVID-19. Ele diz que o queijo suíço (ou seus outros nomes como emmental, ou com buracos, ou dos ratinhos…) serve para mais do que comer. Como pode ver, a representação gráfica retrata as etapas ou medidas essenciais para combater o COVID. É essencial ver que não só uma das “fatias” funciona para prevenir a propagação do vírus, de acordo com Sr. Barreto.

A representação do "Programa de defesa respiratória do queijo suíço"
Reconhecendo que não há uma maneira perfeita de evitar a propagação do vírus o distanciamento físico, a ventilação, as máscaras de proteção individual, a higienização, os testes rápidos, rastreamento de contatos, e a limpeza de superfícies cada intervenção (fatia) tem suas imperfeições (buracos). Várias camadas melhoram o sucesso

 

Este modelo vem dum professor da Universidade de Manchester em 1990. Ele fez este modelo para mostrar os erros humanos, e como diminuímos os erros com “uma série de barreiras.” Após a sua criação, foi convertido em muitas áreas, como a saúde, a aviação, e negócios. Ian Mackay converteu-a para mostrar como a disseminação da pandemia de COVID pode ser diminuída por parte de uma série de barreiras.

 

Tem essas sete fatias, seguindo como os funcionários responsáveis pela saúde pública já nos dizem. Aqui vai: o distanciamento físico, a ventilação, as máscaras de proteção individual, a higienização, e por fim, os testes rápidos, rastreamento de contatos, e a limpeza de superfícies. Cada fatia leva suas limitações, mas como diz Mackay “cada uma das intervenções (fatias) tem imperfeições (os buracos). Várias camadas aumentam o sucesso”.

 

Então, o que todos acham disto? Têm algumas sugestões? Para mim, este modelo faz sentido e é fácil de entender. Mas, acho que temos que fazer mais do que explicá-lo, especialmente aqui nos Estados Unidos. Como fazem em Portugal, seria uma boa ideia ter algo como “StayAway COVID” utilizada para o rastreamento de contatos. 1