O artigo da Folha de S. Paulo destaca a situação tensa e de preocupação no Brasil devido às iminentes eleições presidenciais. O artigo principalmente usa estatísticas para informar ao leitor sobre o temor que há por atos de violência que poderiam ocorrer no dia de eleição. Eu acho que o uso de números e porcentagens é muito impactante. Eu gostei que além de discutir estatísticas, o artigo incluiu imagens para visualizar e comparar os números. Isto o faz mais fácil de entender. O artigo também cito exemplos em que violência a causa de diferenças políticas já ocorreram. Isto pode fazer o leitor sentir mais preocupação (que ao melhor não tinha antes de ler o artigo).
Vocês que acham que tem mais influência/impacto no artigo (1) o uso de dados estatísticos ou (2) a inclusão de exemplos recentes de violência relacionada à política?
A maior parte do artigo do Novo Jornal é composto por citações de Nelito Ekuikui. Então, vemos muito da sua perspetiva e isto causa que o leitor simpatize por ele. Achou interessante como uns dos ameaçados respondeu à ameaça de maneira pública no Facebook. Devido à seriedade da ameaça, eu pensei que lidariam a situação em privado.
Vocês que acham de políticos que tem discussões publicas nas redes sociais (especialmente em Twitter) com outras pessoas/instituições? Acham que não é profissional?
Estas discussões me lembram de “diss tracks” quando personalidades da Internet lutaram em stories de Instagram ou Vine. Eles tenham que mostrar uma “cara” para seus fãs e que eles não tenham medo da outra pessoa. Todavia, é diferente para os políticos porque eles são mais profissionais, né? No outro mano, a Internet é onde tudo acontece hoje em dia. Tristemente, aqui é onde nossos líderes se comunicam com nós e com os outros, então acho que para eles defenderem, eles têm que discutir com as ameaças no lugar que acontecem. É o papel da mídia interpretar corretamente o que está sendo comunicado e como vai documentar este para o público.
Olá Fatima, gosto muito da tua resposta, e concordo completamente com o que é que diste sobre a inclusão dos fotos para melhorar a narrativa no artigo da Folha de S. Paulo. Acho que a primeira pergunta é interessante também. Enquanto eu acho que o uso de citações é benéfico, as estatísticas parecem menos parciais e mais fácil de interpretar. Mas, sem a discussão que temos durante as semanas anterior, acho que as citações são mais são mais perceptíveis (noticable) e reais.
Eu acho que sua segunda pergunta é difícil para responder. Acho que as redes sociais podem facilitar acesso à informação, mas são menos profissionais.
Olá Fatima! Eu também penso que o uso de números é importante, e gostei que usaram essas estatísticas no artigo. Em resposta a sua pergunta sobre as estatísticas versus os exemplos recentes, penso que ambos têm influências diferentes e os melhores artigos combinam os dois. As estatísticas põem em contexto a situação fora das anedotas pessoais e os exemplos permitem perceber-nos o que sentem as outras pessoas e ter empatia. A empatia nos artigos da mídia chama a atenção dos leitores e penso que importante nos não esquecer que em meio de todas as notícias que lemos sobre as situações no mundo sempre há outras pessoas no mundo real.