Eleições em Cabo Verde

https://www.asemana.publ.cv/?Santa-Catarina-PAICV-fala-em-governacao-desastrosa-do-MpD-no-municipio-e-no&ak=1

 

Decidi escrever sobre este artigo porque a manchete é muito opinativa e critica do governo. A pessoa que disse essas declarações é candidato político para o município de Santa Catarina (em Cabo Verde). Armindo Freitas disse que a situação é, “desastrosa, sem política, sem visão, sem estratégia.” A língua dele cria uma resposta do medo, e é um tipo de estratégia política. Nos EUA, algumas figuras políticas usam a mesma estratégia. 

Ele também disse que queria “inspirar os militantes do PAICV.” PAICV foi o grupo que criou a motivação para independência em 1975, e Armindo Freitas quer apelar (to appeal) para o mesmo grupo dos eleitores para as próximas eleições de 2024. Freitas disse que transporte, segurança, e tempo da mudança são os maiores problemas em Cabo Verde. 

Eu acredito que a estratégia de declarações como esta são semelhantes à política moderna no mundo. Frequentemente, nós vemos políticos a dizer mensagens de medo para atrair (to attract) eleitores.

  1. Alguns políticos usam o medo para ganhar eleitores e outros políticos usam inspiração. Qual estratégia acham que ganha mais eleitores?
  2. Acham que o sistema de educação nos EUA é problemático porque não aprendem mais sobre outros países, especialmente na Ásia e África? Acham que estamos atrás de outros países?

Comentários sobre os resultados do Ipec: Lula e Bolsonario

https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/09/19/ipec-repercussao-pesquisa-setembro.htm

Neste artigo, o UOL está discutindo os resultados da pesquisa política que estava prognosticando os resultados das eleições presidenciais. Acho que este tempo no Brasil é muito similar aos Estados Unidos durante os últimos meses antes da semana das eleições. Para nós, é um influxo de estatísticas nas notícias e muitas opiniões dos comentaristas políticos.   

 

O artigo resume que os resultados são mais em favor de Lula comparado com Bolsonaro e que há “bolsonaristas” ou aliados de Bolsonaro que não os confiar. Então há duas partes no artigo que são tweets que apresentam Lula numa maneira boa e outros que façam o mesmo para Bolsonaro. Aqui, eu vejo uma semelhança entre este artigo e o de Angola da semana passada porque eles também usaram outras formas de mídia para complementar o propósito do artigo.   

  

Então, imediatamente eu posso inferir que UOL é mais aliado com Lula porque eu posso observar que há pessoas que contestariam estes resultados, mas UOL não faz isto. Ao mesmo tempo, eles incluem os Tweets em favor de Bolsonaro então eles mostram os “dois lados” do argumento. Acho que este é uma forma de cobertura boa porque é menos preconceituosa.   

  

  1. Acham que é perigoso mostrar os dois lados da “polarização” destas eleições entre os Tweets que o artigo usa? Twitter é um lugar onde há “partidos” de pensadores que aumentam as opiniões dívidas então qual é o papel das notícias de usar estes casualmente nos seus artigos. Pelo menos é bom que eles mostraram os dois lados?
  2. Acham que estes artigos que explicitamente mencionam os números dos candidatos persuadem eleitores para um lado ou outro? Acham que as notícias podem mudar as opiniões de eleitores indecisos com números que são em favor de um candidato sobre o outro? Este é perigoso também porque suas opiniões são mudadas pela mídia que deve ser “neutral?” 

Análise de um artigo de opinião

Adalberto Costa Júnior: “Roubo do voto ocorreu”, mas nem assim a “UNITA deixou de ganhar”

https://observador.pt/2022/09/23/adalberto-costa-junior-roubo-do-voto-ocorreu-mas-nem-assim-a-unita-deixou-de-ganhar/

Escolhi este artigo porque tem um formato diferente ao que tipicamente lemos. Nele, a autora, Ana Luisa Bernardino, analisa outro artigo de opinião pelo líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior. No artigo de Costa, ele fala dos resultados das eleições e o que significa para a democracia do país. A Bernardino começa seu artigo explicando a metáfora de uma árvore que Costa utiliza para descrever a situação no país. A autora além de explicar as metáforas e os simbolismos de Costa, também tenta discernir os sentimentos dele. No seu artigo de opinião, Costa é obviamente parcial contra a MPLA e o seu líder, João Lourenço. Também acha que houve roubo de votos, e chama ao povo para manifestar pacificamente pela democracia. Embora o artigo que Bernardino analisa é parcial, ela faz um excelente trabalho em manter a sua imparcialidade. Ela simplesmente incluiu citações de Costa e as interpreta. Foi interessante ver o contraste entre o artigo de Costa e Bernardino. Costa usou linguagem figurativa e técnicas de persuasão, enquanto Bernardino seguiu o formato de um ensaio analítico.

  1. No artigo de Costa, ele chama ao povo para fazer manifestações contra a MPLA. Mas, a MPLA e conhecida pela violência que usa contra as oposições. Vocês acham que o chamado de Costa é uma boa ideia?
  2. Vocês gostam de ler artigos que analisam outros textos parciais (como este artigo)?

Intercâmbios entre Macau e países lusófonos

https://pontofinal-macau.com/2022/09/13/elsie-ao-ieong-espera-mais-intercambio-e-cooperacao-academica-entre-a-china-e-os-paises-lusofonos/

Esta semana decidi pesquisar um artigo de Macau porque julgo ser o “país” lusófono do qual sei menos. A secretária para os Assuntos Sociais e Culturais, Elsie Ao Leong, foi palestrante num evento ‘Think Tanks’ entre a China e os Países de Língua Portuguesa na Universidade de Macau. Ela falou sobre planos para encorajar colaboração entre a China e as nações lusófonas. O artigo pareceu-me neutro sobre a ideia, não notei muitas palavras emocionais.

Eu não sabia nada sobre Macau, assim que para compreender bem o contexto do artigo pesquisei um pouco sobre Macau e a sua história. Macau não é um país, é uma região autônoma da China, e é o antigo território mais recentemente autonomizado de Portugal. Macau foi território português até 1999, quando foi devolvido a China. A cultura de Macau é mais influenciada pela cultura chinesa pela proximidade, embora tem algumas influências portuguesas de acordo a sua história como feitoria [trading post] no ocidente durante os tempos coloniais. O artigo capturou a minha atenção porque já que Macau não é território português e a maioria da população fala cantonês ou Mandarim e não português (só 7% falam português fluentemente), por quê continuam os esforços para conectar o território ao português?

Antes do 1999, a maioria dos políticos de Macau eram portugueses, assim que o governo era composto por uma minoria da população. Em anos recentes, Macau tem tido mais movimentos para promover a cultura chinesa e a instrução escolástica do Mandarim, mas ainda hoje o código legal está escrito em português e escolas de direito instruem em português.

Julgo que ter conexões entre Macau e os países lusófonos pode ser beneficial para a economia ao encorajar turismo e troca, e concordo com essa ideia. Especialmente gostei da ideia de criar intercâmbio entre jovens lusófonos e jovens de Macau. Também penso que focar no português poderia criar barreiras para a maioria da população, que não fala português, mas gostaria aprender mais sobre Macau para poder falar mais sobre o território.

Perguntas para vocês:
1. Que este artigo nos diz sobre a relação entre Macau e o português?
2. Que pensam sobre os esforços para encorajar colaboração entre a China, especificamente Macau, e países lusófonos?