Cultura apresentada em formas diferentes

Primeiro, eu tive uma experiencia em Portugal com o teatro: eu assisti um musical baseado no filme espanhol As mulheres numa beira de um ataque de nervos. Foi incrível de ver um musical totalmente em português. Ao mesmo tempo, porque eu sou um estudante de português, eu comecei pensar na cultura lusófona e como o teatro apresentá-lo.  

Então eu gostei muito do tema do artigo de Cabo Verde. É importante apoiar iniciativos que promovem a cultura caboverdiana que é fundada pelas organizações caboverdianas. Também acho que a decisão de separa o artigo em categorias diferentes e muito útil para o leitor. É muito fácil de entender o que o artigo quer expandir porque cada secção tem um título. A mídia também e um organizador para a informação. 

 

Em comparação, o segundo artigo de Moçambique fala sobre as polícias que influem a diversidade. Eles não usam citações de pessoas reais para falar sobre o impacto da discriminação racial nos lugares públicos. Acho que é importante que discutimos este fenômeno porque a diversidade de pessoas, seu cabelo, seu vestido, a cultura falta. Todavia eles mencionam a nova lei americana que promove o cabelo. Aqui a mídia compartilhar como a política interatua com a cultura.  

 

  1. Por qué é importante que há mais financiamento caboverdiana próprio para sua indústria teatral? 
  1. Que é o papel de política para proteger a diversidade na cultura? Que é o papel de jornais para discutir a diversidade e cultura numa maneira produtiva? 

Complexos Raciais Pós-coloniais

Os dois artigos mostram os aspectos da sociedade que continuam a mostrar qualidades colônias e discriminatórias. 

No primeiro artigo, acho que a trabalha da Patrícia Silva é, ao mesmo tempo, incrível porque é ajudando uma problema persistente na sociedade, mas é infelizmente porque mostra que ainda temos discriminação racial no mundo. Hoje, em muitos cenários, racismo e descriminação existem em lugares mais nuance, por exemplo, economicamente ou sistemicamente. 

Um dos pontos interessantes do segundo artigo é como o sistema de educação é a origem Acredito que essa perspectiva é importante olhar para quem cria o modelo de educação. Normalmente, é um estilo ocidental (western), então pode ser intrinsecamente racista e excluída a história. Acho que a discussão sobre cabelo afro é muito interessante. Eu me lembro quando estava na escola fundamental (elementary?), a escola removeu uma política racista sobre cabelo. Para ser completamente honesto, porque a discussão de raça e racismo é tão complexa, acho fácil assumir que é uma coisa centrada nos EUA e esquecer a prevalência variada no mundo.

Em ambos os artigos, o tema parece que a educação pode ser o primeiro passo para mudar as questões de discriminação racial desde a base. Mas sei que é tão complicado, especialmente em lugares como poder econômico…

Ideias sobre o profissionalismo na sociedade

Os dois artigos mostram como a discriminação racial ainda está enraizada na sociedade.

Além de discutir sobre a necessidade de descolonizar o teatro cabo-verdiano, o artigo da Nação também fala sobre a falta de dignificação e profissionalização nas profissões do teatro (como ator, atriz, diretor, etc.). Há muitas pessoas que quisessem perseguir profissões nas artes, mas não podem porque “não são remuneradas pelo seu trabalho”. Acho que a falta de dignificação nas profissões artísticas é comum na maioria dos países. Muitas vezes o governo e a sociedade não valorizam carreiras nas artes porque acham que não são profissões verdadeiras. Eu fiquei com admiração pelo trabalho e esforço da Patrícia Silva em tentar transformar está narrativa errada sobre a classe artística.

  • Vocês acham que nos E.U. também existe uma narrativa que desvaloriza as carreiras nas artes?
  • Eu achei interessante a sentença da Silva “que o teatro é porventura a forma de arte mais libertadora”. Vocês concordam com esta sentença?

A ideia do “profissionalismo” também está presente no artigo do País. Lemos como o banco de Moçambique proibiu o cabelo natural de mulheres negras. Achei interessante que embora Moçambique é um país Africano, instituições elites (como o Banco de Moçambique) faz regras que marginalizam a pessoa negra. Isto mostra que o racismo não só é um conceito social, também está enraizado nas instituições de poder que difundem ideias discriminatórias.

As perspectivas coloniais persistem hoje

Os artigos desta semana ambos notaram as práticas na nossa sociedade que ainda tentam marginalizar a cultura das pessoas negras. Patrícia Silva notou uma necessidade na sua comunidade para um espaço para o teatro Cabo-verdiano, especialmente para comunidades negras, e fiz algo ao respeito ao criar “Xpressá”. Penso que é ótimo que ela fiz isso, mas o fato que uma cidadã tive que fazer isso pela falta de iniciativas nacionais mostra como ainda hoje há uma mentalidade que centra o colonizador e não os cidadãos. 

 

O segundo artigo também mostra essa mentalidade em Moçambique. A fotografia usada no artigo chamou a minha atenção porque 10 das 11 mulheres na imagem são mulheres negras, e todos os estilos demonstrados nessas imagens são usados primariamente por mulheres negras. Faz-me pensar, que estilos querem que usem as mulheres? Muitas das imagens dos estilos proibidos são do cabelo natural e crespo, de comprimentos diferentes. Se não podem usar qualquer estilo dessas imagens, parecem precisar do cabelo liso, embora a imagem nunca diz isso abertamente. 

 

Uma frase do artigo que também chamou a minha atenção foi “possivelmente com o objectivo de nos tornar em ilhas caribenhas ou América Latina, onde o negro é praticamente proibido.” Como Latina com família das ilhas caribenhas, senti que a frase concorda com a minha experiência nas discussões sobre carapinhas por pessoas que cresceram nas ilhas. Minha mãe, mulher branca com cabelo crespo, contou-me que quando ela era menina em Cuba, o seu cabelo era chamado belo, enquanto o cabelo crespo das suas amigas negras era considerado “pelo malo”. Esse termo ainda é usado por alguns para descrever carapinhas no Caribe. Que pensam vocês da conexão que fiz o artigo entre Moçambique e América Latina?

Cultura / Diversidade / Sociedade – Semana A – Textos

Querida turma,

Daremos início às discussão do terceiro tópico da disciplina de PORT285: Cultura, Diversidade e Sociedade.

Os textos selecionados são os seguintes:

https://www.anacao.cv/noticia/2022/08/06/sao-vicente-xpressa-quer-descolonizar-o-teatro-cabo-verdiano/

https://opais.co.mz/ha-infiltrados-no-banco-de-mocambique/

Lembrando que vocês deverão fazer uma postagem de no mínimo 160 palavras até segunda-feira, dia 3/10, às 12 pm. Além disso, deverão comentar em pelo menos dois posts de colegas diferentes até quarta-feira, dia 5/10, às 12 pm. Cada comentário deverá ter no mínimo 100 palavras.

Até semana que vem!

Com carinho,

Professoras Aline Martins, Denise Pinheiro e Ana Teixeira.