Investimentos para estruturas desportivas

O artigo fala sobre as renovações que vão acontecer no Estádio Nacional 11 de Novembro (esse é o nome do estádio) em Luanda. O Jornal de Angola fala principalmente em torno à recuperação da relva que tem tido problemas com a falta de água. O artigo menciona que o Ministério da Juventude e Desportos está liderando a reabilitação. Acho legal que o governo de Angola tenha um departamento dedicado à juventude e desportos…às vezes os governos esquecem da importância de investimentos nos desportos para os jovens. Mesmo assim, o artigo explica que a recuperação requer de mais dinheiro do que o seu orçamento oferece. No passado, esforços para as renovações do estádio foram demorados pela falta de dinheiro. Então, embora o governo angolano mostre interesse no desenvolvimento dos desportos, precisa de mais investimentos.

  1. Vocês acham que o desenvolvimento dos esportes deveria ser uma prioridade para o governo?

Além disso, gostei que o artigo inclui citações de figuras prevalentes no esforço – por exemplo, o engenheiro e o diretor nacional das estruturas (do Ministério da Juventude e Desportos)

O futebol e a política

É interessante como as cores da camisa da seleção brasileira têm uma conexão à política, especificamente ao Bolsonaro. Geralmente, a camisa do time de futebol nacional une ao país, maiormente durante o tempo da copa mundial. As pessoas usam e mostram suas camisas na copa com orgulho (ao menos essa tem sido minha experiência com o time do México). Mas, devido à associação da camisa brasileira com Bolsonaro, muitas pessoas não se identificam com o time. O artigo fala que a CBF tenta remover a relação política da camisa. Acho que isto vai ser difícil fazer especialmente agora com as eleições e a tensão política crescente. Eu li um artigo (para meu projeto deste curso) que diz que usualmente, neste tempo perto a copa mundial, as ruas e os bares se vêm pintados com cores e decorações da seleção brasileira, mas agora as pessoas estão esperando até depois das eleições para começar os preparativos. A politização das cores tem verdadeiramente afetado o espírito futebolista do Brasil.

Gostei do artigo sobre a FPF. Acho que, em geral os esportes femininos precisam de mais atenção, valorização e investimento.

 

Um novo método sustentável – “agricultura regenerativa”

Agricultura regenerativa: Brasil já larga na frente em nova tendência global https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura-regenerativa-brasil-larga-na-frente-em-nova-tendencia-global/

O artigo enfoca na recente introdução de uma estratégia agrícola chamada “agricultura regenerativa”. Este termo tenta maximizar a produção de cultivos enquanto melhorando a condição do solo para as futuras gerações. Também, não permite o uso de fertilizantes, defensivos químicos e GMOs. O artigo explica que a “agricultura regenerativa” adiciona ao Sistema Plantio Direto e outras práticas conservacionistas, que estão sendo implementadas por vários fornecedores no mundo, mas especialmente no Brasil. Devido a que este é um conceito relativamente novo e ainda “se encontra em construção”, tem “muitas definições…ligadas a diferentes grupos de interesse”. Mas, os pesquisadores defendem que definição definitiva da “agricultura regenerativa”, tem que mencionar a agricultura conservacionista ou o Sistema Plantio Direto para ser verdadeiramente sustentável. Outros especialistas também concordam que a sua definição precisa reconhecer e contabilizar “práticas conservacionistas consolidadas. Se não, advertem que o termo “agricultura regenerativa” poder ser utilizado por corporações como “uma ferramenta de marketing”, sem fornecer métodos sustentáveis – (semelhante a como empresas usam os termos “organic”, “non-GMO” e “cage-free” nos seus produtos sem ter um impacto verdadeiro).

O termo é tão recente que não tem sido “chancelada ou patrocinada por nenhuma plataforma global” (ie. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura). Ainda assim, corporações grandes como PepsiCo, Unilever, SLC agrícola e Nestlé já têm se comprometido na meta de implementar o modelo de agricultura regenerativa nas suas fazendas. Eu acho que isso é um pouco polêmico porque, embora seja algo bom, a “agricultura regenerativa” ainda não tem uma definição exata. Eu me pergunto que interpretação do modelo as empresas vão utilizar. Além disso, corporações sempre fazem promessas que não cumprem (especialmente em questões dos direitos dos trabalhadores e a saúde do ambiente). Então eu estou hesitante em confiar nas promessas destas empresas que têm uma longa história de exploração da terra.

(Eu recomendo que vocês leiam todo o artigo, é bem interessante!)

O que vocês acham da “agricultura regenerativa”?

O que vocês pensam de promessas ao ambiente que as corporações às vezes fazem? Acham que o utilizam como uma estratégia de marketing?

Acessibilidade na Mídia

O artigo de Forbes destaca a importância de desenvolver programas de sustentabilidade nas empresas. O autor fala sobre a conexão entre a sustentabilidade, “relações de confiança…o impacto ambiental e o bem-estar social” no trabalho. Em várias ocasiões, o artigo cita estudos que trazem validade às afirmações do autor. Além do conteúdo, eu quero chamar atenção a um detalhe do artigo que até agora não tínhamos visto: o artigo inclui um áudio de narração. Acho que a inclusão do áudio faz o artigo mais acessível e conveniente. Por exemplo, se alguém está com pressa e não tem tempo de ler o artigo, a pessoa pode simplesmente ouvir o áudio enquanto faz outra coisa. Também para as pessoas com problemas de visão, o áudio lhes dá acesso ao conteúdo. O tema de acessibilidade é importante porque ninguém deveria ser privado da informação por problemas fora do seu controle.

  1. Vocês conhecem de outras técnicas que a mídia usa para fazer o seu conteúdo mais acessível?
  2. Vocês acham que é importante a mídia enfocar-se no tema de acessibilidade?

Eu já tinha ouvido um pouco sobre os benefícios de consumir algas e suas contribuições aos níveis de oxigênio, então foi interessante ler sobre a produção de algas de ALGAplus. O artigo incluiu várias imagens que nos familiarizam com as facilidades e pessoas envolvidas com ALGAplus.

O uso da música para promover a cultura

Concerto de Gala ConMúsicaS celebra o estilo musical Samba-Socopé

https://www.telanon.info/cultura/2022/09/13/38494/concerto-de-gala-conmusicas-celebra-o-estilo-musical-samba-socope/

O artigo dá detalhes sobre o Concerto de Gala ConMúsicaS (Concursos Nacionais de Música Santomense) em São Tomé e Príncipe. O concurso procura celebrar o estilo musical Samba Socopé para fortalecer o patrimônio da música crioula. Além disso, o concurso tem as metas de empoderar uma diversidade de expressões musicais e promover artistas locais. O ConMúsicaS, longe de criar hostilidade entre os artistas concorrentes, é uma plataforma onde as pessoas podem apreciar e contemplar a rica e diversa cultura do país através da música. Eu achei interessante como o ConMúsicaS é patrocinado pelo governo de S. Tomé e Príncipe e pela União Europea. Isto é diferente ao artigo que limos a semana passado sobre Cabo Verde onde o governo não apoiava a arte do teatro. No entanto, em S. Tomé e Príncipe o governo está participando em inciativas para cultivar e promover a cultura crioula do país.

Vocês que acham do papel da música na promoção da cultura?

Conhecem outros exemplos de países que estão apoiando inciativas que promovem a cultura através das artes?

Outro fato interessante sobre ConMúsicaS: não sei se vocês têm ouvido a música de Calema (eu sei que na minha aula de PORT 110 ouvimos a sua canção “Te amo”), mas eles são um duo de irmãos de S. Tomé e Príncipe que no 2008 ganharam o ConMúsicaS. Eu gosto muito da sua música e é legal que o ConMúsicaS lhes deu uma plataforma onde puderam ascender à fama.

Ideias sobre o profissionalismo na sociedade

Os dois artigos mostram como a discriminação racial ainda está enraizada na sociedade.

Além de discutir sobre a necessidade de descolonizar o teatro cabo-verdiano, o artigo da Nação também fala sobre a falta de dignificação e profissionalização nas profissões do teatro (como ator, atriz, diretor, etc.). Há muitas pessoas que quisessem perseguir profissões nas artes, mas não podem porque “não são remuneradas pelo seu trabalho”. Acho que a falta de dignificação nas profissões artísticas é comum na maioria dos países. Muitas vezes o governo e a sociedade não valorizam carreiras nas artes porque acham que não são profissões verdadeiras. Eu fiquei com admiração pelo trabalho e esforço da Patrícia Silva em tentar transformar está narrativa errada sobre a classe artística.

  • Vocês acham que nos E.U. também existe uma narrativa que desvaloriza as carreiras nas artes?
  • Eu achei interessante a sentença da Silva “que o teatro é porventura a forma de arte mais libertadora”. Vocês concordam com esta sentença?

A ideia do “profissionalismo” também está presente no artigo do País. Lemos como o banco de Moçambique proibiu o cabelo natural de mulheres negras. Achei interessante que embora Moçambique é um país Africano, instituições elites (como o Banco de Moçambique) faz regras que marginalizam a pessoa negra. Isto mostra que o racismo não só é um conceito social, também está enraizado nas instituições de poder que difundem ideias discriminatórias.

Análise de um artigo de opinião

Adalberto Costa Júnior: “Roubo do voto ocorreu”, mas nem assim a “UNITA deixou de ganhar”

https://observador.pt/2022/09/23/adalberto-costa-junior-roubo-do-voto-ocorreu-mas-nem-assim-a-unita-deixou-de-ganhar/

Escolhi este artigo porque tem um formato diferente ao que tipicamente lemos. Nele, a autora, Ana Luisa Bernardino, analisa outro artigo de opinião pelo líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior. No artigo de Costa, ele fala dos resultados das eleições e o que significa para a democracia do país. A Bernardino começa seu artigo explicando a metáfora de uma árvore que Costa utiliza para descrever a situação no país. A autora além de explicar as metáforas e os simbolismos de Costa, também tenta discernir os sentimentos dele. No seu artigo de opinião, Costa é obviamente parcial contra a MPLA e o seu líder, João Lourenço. Também acha que houve roubo de votos, e chama ao povo para manifestar pacificamente pela democracia. Embora o artigo que Bernardino analisa é parcial, ela faz um excelente trabalho em manter a sua imparcialidade. Ela simplesmente incluiu citações de Costa e as interpreta. Foi interessante ver o contraste entre o artigo de Costa e Bernardino. Costa usou linguagem figurativa e técnicas de persuasão, enquanto Bernardino seguiu o formato de um ensaio analítico.

  1. No artigo de Costa, ele chama ao povo para fazer manifestações contra a MPLA. Mas, a MPLA e conhecida pela violência que usa contra as oposições. Vocês acham que o chamado de Costa é uma boa ideia?
  2. Vocês gostam de ler artigos que analisam outros textos parciais (como este artigo)?

Violência e Política

O artigo da Folha de S. Paulo destaca a situação tensa e de preocupação no Brasil devido às iminentes eleições presidenciais. O artigo principalmente usa estatísticas para informar ao leitor sobre o temor que há por atos de violência que poderiam ocorrer no dia de eleição. Eu acho que o uso de números e porcentagens é muito impactante. Eu gostei que além de discutir estatísticas, o artigo incluiu imagens para visualizar e comparar os números. Isto o faz mais fácil de entender. O artigo também cito exemplos em que violência a causa de diferenças políticas já ocorreram. Isto pode fazer o leitor sentir mais preocupação (que ao melhor não tinha antes de ler o artigo).

Vocês que acham que tem mais influência/impacto no artigo (1) o uso de dados estatísticos ou (2) a inclusão de exemplos recentes de violência relacionada à política?

A maior parte do artigo do Novo Jornal é composto por citações de Nelito Ekuikui. Então, vemos muito da sua perspetiva e isto causa que o leitor simpatize por ele. Achou interessante como uns dos ameaçados respondeu à ameaça de maneira pública no Facebook. Devido à seriedade da ameaça, eu pensei que lidariam a situação em privado.

Vocês que acham de políticos que tem discussões publicas nas redes sociais (especialmente em Twitter) com outras pessoas/instituições? Acham que não é profissional?