Comentários sobre os resultados do Ipec: Lula e Bolsonario

https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/09/19/ipec-repercussao-pesquisa-setembro.htm

Neste artigo, o UOL está discutindo os resultados da pesquisa política que estava prognosticando os resultados das eleições presidenciais. Acho que este tempo no Brasil é muito similar aos Estados Unidos durante os últimos meses antes da semana das eleições. Para nós, é um influxo de estatísticas nas notícias e muitas opiniões dos comentaristas políticos.   

 

O artigo resume que os resultados são mais em favor de Lula comparado com Bolsonaro e que há “bolsonaristas” ou aliados de Bolsonaro que não os confiar. Então há duas partes no artigo que são tweets que apresentam Lula numa maneira boa e outros que façam o mesmo para Bolsonaro. Aqui, eu vejo uma semelhança entre este artigo e o de Angola da semana passada porque eles também usaram outras formas de mídia para complementar o propósito do artigo.   

  

Então, imediatamente eu posso inferir que UOL é mais aliado com Lula porque eu posso observar que há pessoas que contestariam estes resultados, mas UOL não faz isto. Ao mesmo tempo, eles incluem os Tweets em favor de Bolsonaro então eles mostram os “dois lados” do argumento. Acho que este é uma forma de cobertura boa porque é menos preconceituosa.   

  

  1. Acham que é perigoso mostrar os dois lados da “polarização” destas eleições entre os Tweets que o artigo usa? Twitter é um lugar onde há “partidos” de pensadores que aumentam as opiniões dívidas então qual é o papel das notícias de usar estes casualmente nos seus artigos. Pelo menos é bom que eles mostraram os dois lados?
  2. Acham que estes artigos que explicitamente mencionam os números dos candidatos persuadem eleitores para um lado ou outro? Acham que as notícias podem mudar as opiniões de eleitores indecisos com números que são em favor de um candidato sobre o outro? Este é perigoso também porque suas opiniões são mudadas pela mídia que deve ser “neutral?” 

3 thoughts to “Comentários sobre os resultados do Ipec: Lula e Bolsonario”

  1. Acho que num artigo é importante mostrar os dois lados do argumento para conservar a imparcialidade. As notícias têm a responsabilidade de identificar, analisar e reportar as opiniões deferentes. Então, quando alguém lê o artigo não só vê o lado de apoiadores de Lula, também vê as opiniões de bolsonaristas. Nessas ocasiões, o leitor vê ideais possivelmente diferentes ao que tipicamente vê (ou quer ver).

    Em reposta a sua segunda pergunta, eu acho que as estadísticas sim podem influenciar ao eleitor. Por exemplo, às vezes as pessoas não querem votar embora apoiem a um político (isto pode ser por muitas razões, ex. medo a violência política). Mas, ao ver que o seu político está cerca ou não de ganhar, ao melhor lhes influência a votar.

  2. Oi Ulia,

    Estas são perguntas muito perspicazes. Acho que um dos meus pensamentos sobre nossas discussões na aula e com estes artigos é que a mídia tem mais e mais força com a opinião das pessoas. Especialmente quando eles têm mais formas para distribuir informações, como o TikTok ou o Twitter.

    Uma das coisas interessantes que um dos professores diz durante a conversa sobre as eleições no brasil é que as pessoas que já são polarizadas e extremos, já estão a ler fontes específicas. Então mídia e notícias parciais ainda podem mudar o pensamento público? Podem mudar os eleitores que são neutros? Não sei o que acho que podem mas ainda são destrutivos para a imagem de que a mídia é neutra. Mas, da perspectiva da mídia, acredito que eles querem fazer tudo o que podem fazer para ganhar apoio ao seu lado. Acho que a era da mídia imparcial provavelmente acabou.

    Também vejo semelhanças com antes da nossa eleição, com muitas pesquisas e opiniões e previsões sobre os possíveis resultados.

  3. Oi Ulia! Obrigada por compartilhar este artigo interessante. Gostei do uso dos posts do Twitter como parte do artigo, penso que é boa forma de mostrar as opiniões do público das bocas das pessoas e não só com estatísticas. A sua segunda pergunta é uma que acho que é importante e que não tenho considerado no passado. Penso que aprender sobre estatísticas do que pensam outras pessoas, sim, pode ter efeito numa pessoa, mas muitas vezes é mais difícil mudar a opinião de outro do que pensamos. Muitas pessoas entram numa conversa já decididos do que pensam, e penso que nas eleições é semelhante.

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