Ambos os artigos informam os leitores sobre as ameaças que surgem em torno das eleições, no Brasil e em Angola, respetivamente. A matéria da “Folha de S. Paulo” aborda especificamente o medo dos eleitores, enquanto a matéria do Novo Jornal aborda as ameaças feitas aos candidatos. O primeiro artigo deu mais informaçãoes quantitativas, como estatísticas de quantos eleitores se sentiam ameaçados, e o segundo artigo deu mais informações qualitativas, incluindo frases dos candidatos ameaçados.
Quando li os artigos, eles sugeriram-me uma questão que ouvi ser discutida sobre a política americana. Percebo que a palavra polarização surge com muita frequência nas discussões sobre a política americana. Parece que essa polarização não se limita aos EUA, e que em outros países o seu efeito é forte o suficiente para induzir o medo pela vida. Eu pergunto-me quais são as causas dessa polarização rápida, ou se ela sempre existiu, mas a mídia agora nos informa mais sobre isso.
- Como compartilhar informação sobre estas preocupações num fórum publico pode melhorar ou piorar o medo dos cidadãos ao votar?
- Que papel a mídia desempenha na polarização da política e o medo produzido como produto dela?
Acho que sua primeira pergunta é boa porque é importante investigar o papel dum fórum público que poderia afetar o sentimento geral. Esta conversão poderia aumentar o medo dos cidadãos que não tenham este medo antes de ler o artigo. A mídia definitivamente pode produzir mais polarização porque a mídia tem o papel de incluir as opiniões dos lados. Todavia, eles esquecem ou decidem escrever suas histórias de uma maneira que poderia ser lido diferente. Sempre eles vão ter preconceitos e vemos a mesma coisa nos Estados Unidos, especialmente antes dos midterms e como a mídia está escrevendo sobre cada candidato e os desafios a votar também.