A adverte da FIFA para São Tome

https://www.telanon.info/politica/2022/10/19/38891/mensagem-da-fifa-para-a-federacao-santomense-de-futebol-e-dura-e-de-advertencia/

O autor de este artigo anunciou que a FIFA (A Federação Internacional de Futebol Associado) enviou um adverte à Federação Santomense de Futebol. De acordo ao artigo, esto vem após anos de deterioração do nível do campeonato nacional de futebol. Eu pesquisei um pouco mais informação sobre este adverte. Não encontrei mais sobre este adverte em particular, mas sim vi que não é o único adverte que a FIFA enviou este ano, também enviou um semelhante à Tunísia. Penso que o artigo aponta para um problema importante, como a má gestão de fundos por políticos pode afetar o público. Neste contexto afeta os esportes, mas este problema também pode afetar outros sectores. 

 

Uma coisa que notei neste artigo foi o uso de negrito para denotar frases faladas. Difere do uso das palavras em negrito que pudemos ver nos artigos da semana passada. Faz-me perguntar se é uma escolha do autor para notar que palavras não são deles, ou se é um padrão do jornalismo ou um uso de negrito comum em São Tome. É bom notar e lembrar as diferenças entre o uso das mesmas estrategias em artigos e contextos diferentes para poder compreender bem muitas formas da mídia.

 

Perguntas:

  1. Pensam que este adverte da FIFA vai ter efeito no uso dos fundos?
  2. A FIFA tem tido controvérsias sobre seus próprios fundos no passado. Tendo isso em conta, é correto que a FIFA exerce este poder sobre as federações nacionais do futebol?

Como os esportes refletem a sociedade

O primeiro artigo demostra como partidos políticos usam símbolos que já têm importância para a nação como simbolo deles. A camisa do equipe foi um símbolo que unia o povo traves do futebol, mas agora serve como uma ferramenta que divide entre partidos. Penso que é interessante que os jogadores estão fazendo ações para tentar desligar a imagem da camisa do partido da direita. Quando eu li o artigo, pensei na forma que a bandeira Estado Unidense tem mudado de significado para simbolizar ideias conservadoras. Eu tenho visto que depois das eleições de 2016, muitas pessoas que não se consideram da direita já não sentem que podem ter uma bandeira dos EUA fora das suas casas ou nas suas contas de mídia social porque as pessoas associam a bandeira com ideias conservadores. Penso que esto reflete a polarização na nossa sociedade. 

 

O segundo artigo demonstrou que os esportes também refletem mudanças positivas no mundo, como os movimentos contra o sexismo que tentam incorporar as mulheres nos espaços tradicionalmente masculinos.

 

Perguntas:

  1. Quais outros símbolos têm mudado de significado para ter um novo significado politico?
  2. Pensam que os movimentos para incorporar mulheres nos esportes tem sucesso nos EUA?

O Futebol e a Sustentabilidade

https://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/federacao-portuguesa-de-futebol-associa-se-a-projeto-da-onu-que-promove-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel?ref=Pesquisa_Destaques

 

Olá pessoal. Este artigo discute uma decisão da Federação Portuguesa de Futebol de entra numa associação com um projeto da ONU (Organização das Nacãos Unidas) de desenvolvimento sustentável. Este projeto da ONU tem a ver com o que falamos na última aula sobre o ESG. O artigo explica que a federação se uniu à organização, mas não explica muito que isso significa para a federação. Eu entendi do artigo que a federação se uniu ao projeto para ganhar acesso a recursos e conversações sobre a sustentabilidade. Espero que esses recursos possam ser usados para tomar decisões mais sustentáveis, mas não mencionaram metas específicas ou planos para melhorar a sustentabilidade da federação.

 

O projeto que mencionaram no artigo foi “Football For The Goals”, então eu procurei mais informação sobre esse projeto. O sítio ‘online’ desse projeto diz que é um projeto internacional da ONU que tenta usar o poder e o vasto alcance do futebol para implementar SDGs (Sustainable Development Goals). Penso que é uma ideia ótima, já que o futebol é uma indústria tão popular e rica, os que estão na indústria têm muito poder para causar mudanças para obter mais sustentabilidade numa escala global.

 

Perguntas:

  1. Pensam ser boa ideia que a ONU lidere estes projetos para a sustentabilidade?
  2. Como outras indústrias podem promover a sustentabilidade?

Além da sustentabilidade

O tema da sustentabilidade e as maneiras como pode levar à inovação são interessantes, especialmente na forma em que são retratadas nos artigos. Acho que o primeiro artigo, sobre ALGAplus, tem vários propósitos. Um deles é informar sobre os benefícios do ALGAplus. Eu aprecio que as algas podem ser usadas para inovar em vários sectores, na dieta, a saúde, o “skincare e mais, e esta companhia faz isso possível. 

Além de informar sobre esta nova inovação para a sustentabilidade, a frase destacada no artigo “Em Portugal… procuramos dinamizar o consumo de algas na alimentação, tentando chegar ao consumidor” mostra que o artigo também quer mostrar que Portugal lidera este movimento da sustentabilidade. A manchete também demonstra isso ao focar no prêmio europeu da sustentabilidade mais que nos efeitos benéficos do ALGAplus. 

O segundo artigo explica um pouco sobre o ESG. Antes de ler o artigo eu não sabia o que era ESG, em inglês ou português. É interessante que o artigo informa o público sobre a sustentabilidade nos negócios, e faz isso ao compartilhar o ponto de vista de um líder nos negócios neste movimento à sustentabilidade. Notei isso em algumas frases do artigo, como quando o autor disse “nós, como líderes”. Penso que o propósito de este artigo é em parte ensinar que os empresários também se preocupam com a sustentabilidade. 

  1. Quais movimentos para a sustentabilidade já tem visto nos EUA? São semelhantes aos descritos nestes artigos?
  2. Vocês pensam que os líderes dos negócios estão genuinamente investidos na sustentabilidade?

Festival da Cultura Japonesa no Brasil

https://www.jb.com.br/cadernob/2022/10/1040116-festival-da-cultura-do-japao-comeca-em-petropolis-na-quarta-feira.html

 

Este artigo do Jornal do Brasil anuncia um evento da comunidade. O evento é o Festival da Cultura do Japão. A imagem usada no artigo mostra 5 pessoas em roupas tradicionais,  fazendo uma performance com três baterias, um gongo e o que parece ser outro instrumento. Penso que esta imagem foi usada porque representa a apresentação da cultura japonesa no Brasil. A legenda da foto não explica quem é o grupo na foto ou quando foi tomada, mas penso que pode ser um grupo que esteve nos anos prévios do festival. Julgo que a foto é boa forma de trazer atenção ao artigo (e ao evento) e dar uma ideia do que diz o artigo de forma visual e fácil de compreender. 

 

Escolhi este artigo pela imagem utilizada e porque o artigo mostra um aspeto da cultura brasileira e da sua diversidade. O artigo disse ser a décima terceira vez que fizeram este evento. Também diz que é durante um tempo de menos turistas em Petrópolis, mas traz a pessoas de várias áreas do Brasil. Isso demonstra que a cultura japonesa é importante para muitas pessoas, e penso que a celebração da cultura brasileira-japonesa mostra as raízes multiculturais e a importância de reconhecer e celebrar a história da cultura.

 

Perguntas para vocês:

  1. Pensam que o artigo deu suficiente informação sobre o evento para atrair pessoas ao festival?
  2. O artigo notou que o festival acontece durante um tempo de baixo turismo. Acham que o turismo afeita como a cultura é celebrada?

As perspectivas coloniais persistem hoje

Os artigos desta semana ambos notaram as práticas na nossa sociedade que ainda tentam marginalizar a cultura das pessoas negras. Patrícia Silva notou uma necessidade na sua comunidade para um espaço para o teatro Cabo-verdiano, especialmente para comunidades negras, e fiz algo ao respeito ao criar “Xpressá”. Penso que é ótimo que ela fiz isso, mas o fato que uma cidadã tive que fazer isso pela falta de iniciativas nacionais mostra como ainda hoje há uma mentalidade que centra o colonizador e não os cidadãos. 

 

O segundo artigo também mostra essa mentalidade em Moçambique. A fotografia usada no artigo chamou a minha atenção porque 10 das 11 mulheres na imagem são mulheres negras, e todos os estilos demonstrados nessas imagens são usados primariamente por mulheres negras. Faz-me pensar, que estilos querem que usem as mulheres? Muitas das imagens dos estilos proibidos são do cabelo natural e crespo, de comprimentos diferentes. Se não podem usar qualquer estilo dessas imagens, parecem precisar do cabelo liso, embora a imagem nunca diz isso abertamente. 

 

Uma frase do artigo que também chamou a minha atenção foi “possivelmente com o objectivo de nos tornar em ilhas caribenhas ou América Latina, onde o negro é praticamente proibido.” Como Latina com família das ilhas caribenhas, senti que a frase concorda com a minha experiência nas discussões sobre carapinhas por pessoas que cresceram nas ilhas. Minha mãe, mulher branca com cabelo crespo, contou-me que quando ela era menina em Cuba, o seu cabelo era chamado belo, enquanto o cabelo crespo das suas amigas negras era considerado “pelo malo”. Esse termo ainda é usado por alguns para descrever carapinhas no Caribe. Que pensam vocês da conexão que fiz o artigo entre Moçambique e América Latina?

Intercâmbios entre Macau e países lusófonos

https://pontofinal-macau.com/2022/09/13/elsie-ao-ieong-espera-mais-intercambio-e-cooperacao-academica-entre-a-china-e-os-paises-lusofonos/

Esta semana decidi pesquisar um artigo de Macau porque julgo ser o “país” lusófono do qual sei menos. A secretária para os Assuntos Sociais e Culturais, Elsie Ao Leong, foi palestrante num evento ‘Think Tanks’ entre a China e os Países de Língua Portuguesa na Universidade de Macau. Ela falou sobre planos para encorajar colaboração entre a China e as nações lusófonas. O artigo pareceu-me neutro sobre a ideia, não notei muitas palavras emocionais.

Eu não sabia nada sobre Macau, assim que para compreender bem o contexto do artigo pesquisei um pouco sobre Macau e a sua história. Macau não é um país, é uma região autônoma da China, e é o antigo território mais recentemente autonomizado de Portugal. Macau foi território português até 1999, quando foi devolvido a China. A cultura de Macau é mais influenciada pela cultura chinesa pela proximidade, embora tem algumas influências portuguesas de acordo a sua história como feitoria [trading post] no ocidente durante os tempos coloniais. O artigo capturou a minha atenção porque já que Macau não é território português e a maioria da população fala cantonês ou Mandarim e não português (só 7% falam português fluentemente), por quê continuam os esforços para conectar o território ao português?

Antes do 1999, a maioria dos políticos de Macau eram portugueses, assim que o governo era composto por uma minoria da população. Em anos recentes, Macau tem tido mais movimentos para promover a cultura chinesa e a instrução escolástica do Mandarim, mas ainda hoje o código legal está escrito em português e escolas de direito instruem em português.

Julgo que ter conexões entre Macau e os países lusófonos pode ser beneficial para a economia ao encorajar turismo e troca, e concordo com essa ideia. Especialmente gostei da ideia de criar intercâmbio entre jovens lusófonos e jovens de Macau. Também penso que focar no português poderia criar barreiras para a maioria da população, que não fala português, mas gostaria aprender mais sobre Macau para poder falar mais sobre o território.

Perguntas para vocês:
1. Que este artigo nos diz sobre a relação entre Macau e o português?
2. Que pensam sobre os esforços para encorajar colaboração entre a China, especificamente Macau, e países lusófonos?

O medo da violência e a polarização na política

Ambos os artigos informam os leitores sobre as ameaças que surgem em torno das eleições, no Brasil e em Angola, respetivamente. A matéria da “Folha de S. Paulo” aborda especificamente o medo dos eleitores, enquanto a matéria do Novo Jornal aborda as ameaças feitas aos candidatos. O primeiro artigo deu mais informaçãoes quantitativas, como estatísticas de quantos eleitores se sentiam ameaçados, e o segundo artigo deu mais informações qualitativas, incluindo frases dos candidatos ameaçados.

 

Quando li os artigos, eles sugeriram-me uma questão que ouvi ser discutida sobre a política americana. Percebo que a palavra polarização surge com muita frequência nas discussões sobre a política americana. Parece que essa polarização não se limita aos EUA, e que em outros países o seu efeito é forte o suficiente para induzir o medo pela vida. Eu pergunto-me quais são as causas dessa polarização rápida, ou se ela sempre existiu, mas a mídia agora nos informa mais sobre isso. 

 

  1. Como compartilhar informação sobre estas preocupações num fórum publico pode melhorar ou piorar o medo dos cidadãos ao votar?
  2. Que papel a mídia desempenha na polarização da política e o medo produzido como produto dela?